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Felipe VI afirma que Espanha e EUA devem se unir

O rei da Espanha ressaltou perante o presidente dos Estados Unidos que ambos países se necessitam mutuamente para contribuir para solucionar problemas


	O rei Felipe VI da Espanha
 (Andres Kudacki/AFP)

O rei Felipe VI da Espanha (Andres Kudacki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 19h29.

Washington - O rei da Espanha, Felipe VI, ressaltou nesta terça-feira perante o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que ambos países se necessitam mutuamente para contribuir para solucionar problemas como os de milhões de pessoas que põem em risco sua vida tanto pela violência e falta de liberdade como pela pobreza.

Felipe VI se reuniu durante pouco mais de 45 minutos no salão oval da Casa Branca com Obama, a quem agradeceu sua proximidade e convidou a visitar Espanha, ao mesmo em tempo que expressou sua admiração pelo êxito e o papel internacional dos EUA e reafirmou que os dois países compartilham valores como liberdade, unidade, democracia e direitos humanos.

"Sempre devemos manter bem alto o objetivo máximo de conseguir a convivência em paz", destacou o monarca perante o presidente dos EUA na declaração conjunta que fizeram ao jornalistas no final da reunião.

Após apresentar a Espanha como um país que viveu tempos difíceis e procura sua renovação em um esforço contínuo de modernização, Felipe salientou que a população espanhola constitui "uma sociedade cheia de talento e criatividade, disposta a sacrificar-se com espírito de superação" e "que agora recupera o pulso de sua economia".

Após seu encontro com Obama, o rei comentou que a Espanha se encontra muito comprometida com seu entorno mediterrâneo, tanto por proximidade e afinidade cultural como por "preocupação perante os riscos à segurança e à estabilidade" e pelos "problemas humanitários tão graves que estão ocorrendo".

Felipe também mostrou sua satisfação pelas excelentes relações bilaterais, com um "magnífico momento" e um "enorme potencial" para os investimentos mútuos - lembrou que mais de 700 empresas espanholas investem no mercado americano e geram 80.000 postos de trabalho - e com "grandíssimas oportunidades em cooperação cultural, educativa e científica". 

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