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Fed mantém juros; Apple e McLaren…

Fed mantém juros  Em reunião nesta quarta-feira, o Fed, banco central americano, decidiu manter as taxas de juro dos Estados Unidos entre 0,25% e 0,5% — valores que vigoram desde dezembro do ano passado, quando foram aumentadas pela primeira vez em uma década. Ao comunicar a decisão, a presidente do banco, Janet Yellen, afirmou que, […]

Janet Yellen, presidente do Fed (Gary Cameron/Reuters)

Janet Yellen, presidente do Fed (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h34.

Fed mantém juros 

Em reunião nesta quarta-feira, o Fed, banco central americano, decidiu manter as taxas de juro dos Estados Unidos entre 0,25% e 0,5% — valores que vigoram desde dezembro do ano passado, quando foram aumentadas pela primeira vez em uma década. Ao comunicar a decisão, a presidente do banco, Janet Yellen, afirmou que, por ora, o conselho decidiu “esperar”, mas disse que a economia americana vem mostrando sinais de força e uma alta nos juros será necessária para combater um superaquecimento do mercado. Se a economia seguir avançando, a expectativa de Yellen é que as taxas finalmente subam na próxima reunião do Fed, em dezembro.

Colômbia apresenta acordo

Sob aplausos, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, apresentou na Assembleia-Geral da ONU o acordo de paz negociado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Finalizado em agosto, após seis anos de conversas, o texto foi entregue a John Key, presidente da Nova Zelândia e do Conselho de Segurança da instituição. Para Santos, o sucesso do acordo deixa o mundo com “uma guerra a menos”. Negociado pelo governo e por membros das Farc, o tratado ainda precisa ser aprovado por, pelo menos, 13% do eleitorado colombiano em referendo no dia 2 de outubro.

Aeronaves para o Irã

O fim das sanções do Ocidente ao Irã no setor aéreo começou a ser efetivamente implementado, e algumas grandes companhias já receberam permissão para comercializar seus produtos com Teerã. O fim das barreiras no setor foi um dos principais pontos negociados entre o país e os governos ocidentais no ano passado. A europeia Airbus e a americana Boeing já confirmaram a venda de 100 aeronaves ao país, mas investidores temem que correntes conservadoras contra o fim das sanções ou uma possível eleição do republicano Donald Trump possam barrar as vendas já encomendadas e trazer prejuízo às empresas.

Apple na F1? 

A empresa de tecnologia Apple negocia a compra da montadora britânica McLaren por 1,5 bilhão de libras. De acordo com o jornal Financial Times, as conversas vêm ocorrendo há alguns meses e incluem a aquisição tanto da fabricante de carros de luxo quanto da escuderia de Fórmula 1 — uma das mais bem-sucedidas da história da competição. Outra possibilidade é que a Apple apenas faça investimentos na empresa. O objetivo da companhia é usar o conhecimento da McLaren para desenvolver seu projeto de veículos autônomos e de combustíveis renováveis. Se confirmado, o negócio será o maior já feito pela Apple desde a aquisição da marca de fones de ouvido Beats, por 2,3 bilhões de libras, em 2014. A Apple também vem sondando a compra da Lit Motors, startup americana fabricante de motocicletas elétricas.

O Papai Noel Zuckerberg

Presidente e fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, e sua esposa, Priscilla Chan, afirmaram que vão investir, ao longo da próxima década, 3 bilhões de dólares em iniciativas para cura de doenças. Chan é pediatra e o objetivo do casal é trabalhar com médicos, cientistas e universidades para construir ferramentas e tecnologia que ajudem a área de saúde. A primeira ação será construir um centro de pesquisa no valor de 600 milhões de dólares. Em 2015, após o nascimento de sua filha, Max, Zuckerberg afirmou que, durante a vida, doaria gradualmente 99% de suas ações no Facebook a causas sociais.

Volkswagen: chuva de processos

Uma corte regional na cidade alemã de Braunschweig afirma que, somente nesta semana, já registrou mais de 700 processos de acionistas individuais ou corporativos contra a montadora Volkswagen. Os investidores alegam que perderão bilhões com a queda nas ações da empresa desde a revelação, no ano passado, de fraudes nos testes de emissão de poluentes. Ao todo, são mais de 1.400 processos contra a Volkswagen, os quais somam 8,2 bilhões de euros. Nos Estados Unidos, a companhia já obteve um acordo de 15 bilhões de dólares com o governo para deixar de pagar 17,8 bilhões de euros em multas pelo caso.

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