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FBI revista casa de praia de Biden em busca de documentos

Em sua declaração, Bauer afirmou que o Departamento de Justiça iniciou as buscas em Rehoboth sem "aviso público prévio"

Joe Biden: o presidente costuma passar os fins de semana em Wilmington ou, com menos frequência, em Rehoboth (SAUL LOEB/Getty Images)

Joe Biden: o presidente costuma passar os fins de semana em Wilmington ou, com menos frequência, em Rehoboth (SAUL LOEB/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de fevereiro de 2023 às 14h45.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2023 às 14h55.

O FBI — a polícia federal investigativa dos Estados Unidos — iniciou uma busca na casa de praia do presidente Joe Biden no estado de Delaware nesta quarta-feira, 1º — disse um advogado do democrata, como parte de uma operação para rastrear documentos confidenciais armazenados indevidamente.

A diligência na residência no balneário de Rehoboth conta com "total apoio e cooperação do presidente", afirmou o advogado Bob Bauer, após outra batida realizada em outra casa de Biden, na cidade de Wilmington, também em Delaware, em busca de documentos confidenciais da época em que ele foi vice-presidente e senador.

Em sua declaração, Bauer afirmou que o Departamento de Justiça iniciou as buscas em Rehoboth sem "aviso público prévio".

"As buscas de hoje são mais um passo em um processo exaustivo e oportuno do Departamento de Justiça que continuaremos apoiando e facilitando totalmente. Teremos mais informações após a conclusão da busca de hoje", completou, no mesmo comunicado.

O presidente costuma passar os fins de semana em Wilmington ou, com menos frequência, em Rehoboth.

Desde novembro, uma série de documentos confidenciais, cujo número e conteúdo exatos são desconhecidos, foi encontrada em um escritório ocupado por Biden em um "think tank" de Washington, assim como em sua casa em Wilmington.

Esses documentos remontam à época em que Biden foi vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) e às suas três décadas no Senado, durante as quais se ocupou extensivamente de política externa.

O Departamento de Justiça nomeou um promotor especial para investigar essas descobertas, embaraçosas para o presidente democrata por evocarem — apesar de muitas diferenças — um caso de arquivos oficiais levados para a Flórida por seu último antecessor, o republicano Donald Trump.

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