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FBI rastreia depósitos de autor de massacre na Califórnia

Farook ganhava 53.000 dólares por ano como inspetor sanitário de restaurantes para o condado de San Bernardino


	Tiroteio em San Bernardino: nos dias que antecederam o tiroteio, houve pelo menos três transferências de 5.000 dólares na conta da mãe de Farook
 (Mario Anzuoni/Reuters)

Tiroteio em San Bernardino: nos dias que antecederam o tiroteio, houve pelo menos três transferências de 5.000 dólares na conta da mãe de Farook (Mario Anzuoni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 07h26.

Os investigadores analisam um depósito de 28.500 dólares feito há duas semanas na conta de Syed Farook, de 28 anos, antes do tiroteio deflagrado por ele e por sua mulher, em San Bernardino, na Califórnia.

Segundo diferentes veículos da imprensa americana, em especial a rede Fox News, Farook teria recebido perto de 18 de novembro essa quantia de dinheiro em sua conta de banco on-line de Utah (oeste), o Webbank.Com.

Citando fontes ligadas à investigação, a rede Fox informa que os investigadores tentam determinar se o dinheiro foi um empréstimo.

Farook ganhava 53.000 dólares por ano como inspetor sanitário de restaurantes para o condado de San Bernardino.

A localidade tem cerca de 200.000 habitantes e fica a uma hora de Los Angeles.

Agora, a Polícia tenta determinar se a retirada de 10.000 dólares, em 20 de novembro, de uma agência do banco Union Bank de San Bernardino, foi usada para pagar Enrique Marquez.

Enrique comprou os dois fuzis semiautomáticos AR-15 utilizados por Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, na tragédia.

Nos dias que antecederam o tiroteio de 2 de dezembro, que deixou 14 mortos e 21 feridos, houve pelo menos três transferências de 5.000 dólares na conta da mãe de Farook, Rafia, acrescentou a Fox.

Esses depósitos e saques em dinheiro representam "provas importantes de premeditação" e desvirtuam a hipótese de que o gatilho do crime teria sido uma briga durante um jantar de confraternização de fim de ano da empresa para a qual Farook trabalhava.

A AFP não teve retorno dos porta-vozes do FBI, do Webbank.com e os advogados da família Farook.

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