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FBI diz que criptografia torna ataques do EI mais prováveis

Impedir as forças da lei de ter acesso a comunicações criptografadas tornaria mais fácil a simpatizantes do EI realizar ataques nos Estados Unidos, diz FBI


	Sede do FBI: FBI está pressionando as empresas de tecnologia para que permitam que os agentes da lei acessem comunicações criptografadas
 (Joe Raedle/AFP)

Sede do FBI: FBI está pressionando as empresas de tecnologia para que permitam que os agentes da lei acessem comunicações criptografadas (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 16h46.

Washington - Impedir as forças da lei de ter acesso a comunicações criptografadas tornaria mais fácil a simpatizantes do Estado Islâmico realizar ataques nos Estados Unidos, disse o chefe da Polícia Federal norte-americana (FBI, na sigla em inglês), James Comey, nesta quarta-feira.

O FBI está pressionando as empresas de tecnologia para que permitam que os agentes da lei acessem comunicações criptografadas para investigarem atividades ilegais. As empresas vêm resistindo com o argumento de que permitir tal acesso iria minar a criptografia e enfraquecer os sistemas contra a ação de criminosos e hackers.

Comey declarou durante uma audiência do Comitê Judiciário do Senado que o Estado Islâmico está usando o Twitter para implorar a seus apoiadores que cometam atentados. Conversas desse tipo muitas vezes acontecem por meio de comunicações móveis seguras que não podem ser invadidas pelos agentes da lei.

"As ferramentas que nos pediram para usar estão cada vez mais ineficazes", disse Comey. "O Estado Islâmico diz 'vão matar, vão matar'... até agora estamos detendo esse tipo de coisa... mas é incrivelmente difícil. Não me vejo as impedindo indefinidamente." Comey e a vice-procuradora-geral Sally Yates rejeitaram a insinuação de que o governo está buscando um acesso indireto às comunicações criptografadas.

"Não estamos querendo acesso direto, indireto ou qualquer tipo de acesso... mas estamos buscando trabalhar com a indústria", afirmou Yates.

Ela exortou o Congresso a trabalhar com as companhias do Vale do Silício e disse que autoridades estão tentanto adaptar as soluções a cada empresa.

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