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Fazendeiros apoiam impeachment de Lugo e cancelam 'tratoraço'

Tratoraço é forma de protesto na qual fazendeiros bloqueiam estradas com máquinas; produtores canceralam manifestação para dar "oportunidade ao novo governo"

Plantação de soja: membros da União de Grêmios de Produção são, em sua maioria, grandes produtores e exportadores de soja no Paraguai (Antônio Milena/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 11h19.

Grandes produtores agrícolas do Paraguai e da União de Grêmios de Produção (UGP) anunciaram neste sábado terem cancelado o "tratoraço" previsto para a próxima segunda-feira contra o governo de Fernando Lugo, e apoiaram o seu impeachment.

"Temos que dar uma oportunidade ao novo governo", disse Héctor Cristaldo, presidente da UGP. O grêmio reúne, entre outros, os poderosos produtores e exportadores de cereais e oleaginosas.

Os chamados tratoraços são uma forma de protesto dos fazendeiros em que eles bloqueiam estradas com suas máquinas, gerando quilômetros de congestionamentos.

"Esperamos conseguir com Franco o que não pudemos com Lugo", disse Cristaldo, referindo-se a sua reclamação de que sejam interrompidas as invasões de estabelecimentos rurais por sem-terra, registradas no governo do presidente deposto.

Após apoiar o impeachment de Lugo, o empresário afirmou que "pessoas de fora não devem tentar interferir em nossos problemas internos", referindo-se à posição de governos da Unasul que não reconhecem Franco como presidente, e às criticas generalizadas sobre como se realizou o julgamento político que derrubou Lugo.

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"Temos que dar uma oportunidade ao novo governo", disse Héctor Cristaldo, presidente da UGP. O grêmio reúne, entre outros, os poderosos produtores e exportadores de cereais e oleaginosas.

Os chamados tratoraços são uma forma de protesto dos fazendeiros em que eles bloqueiam estradas com suas máquinas, gerando quilômetros de congestionamentos.

"Esperamos conseguir com Franco o que não pudemos com Lugo", disse Cristaldo, referindo-se a sua reclamação de que sejam interrompidas as invasões de estabelecimentos rurais por sem-terra, registradas no governo do presidente deposto.

Após apoiar o impeachment de Lugo, o empresário afirmou que "pessoas de fora não devem tentar interferir em nossos problemas internos", referindo-se à posição de governos da Unasul que não reconhecem Franco como presidente, e às criticas generalizadas sobre como se realizou o julgamento político que derrubou Lugo.

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