Farc pedem proteção e tempo suficiente para diálogos de paz
A nova rodada de conversas que começou terça-feira em Cuba começou denegrida pelo recrudescimento do conflito na Colômbia
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 14h09.
Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) reivindicaram nesta sexta-feira a necessidade de uma "grande campanha para proteger" a mesa de diálogo que tenta alcançar a paz na Colômbia e dar tempo suficiente para esses diálogos, frente ao recrudescimento da guerra que, segundo sua opinão, o governo colombiano "coordena".
"É preferível dar tempo suficiente a uma iniciativa de diálogo a perpetuar a injustiça e à guerra sem outra opção", afirmou a guerrilha em comunicado lido pelo número dois das Farc, Luciano Marín (conhecido como "Ivan Márquez"), na sua chegada ao Palácio de Convenções de Havana onde continuam os diálogos de paz colombianos.
A nova rodada de conversas que começou terça-feira em Cuba começou denegrida pelo recrudescimento do conflito na Colômbia, com recentes combates e sequestros que suscitaram um tenso cruzamento de acusações entre o governo e as Farc.
Hoje a organização de guerrilha, que não admitiu perguntas da imprensa após ler seu comunicado, reprovou as recusas do governo de Juan Manuel Santos a todas as propostas que fez a guerrilha, entre elas a de declarar um cessar-fogo bilateral e "regularizar" o conflito para atenuar seu impacto.
Também criticaram o "não" do governo à realização dos diálogos de paz em território colombiano, à solicitação que o guerrilheiro Simón Trinidad (que cumpre pena nos Estados Unidos) participasse da mesa de conversas, e ao pedido de uma Assembleia Constituinte para referendar os eventuais acordos de paz.
"Já são muitos e estridentes os "nãos" do governo a todas as nossas iniciativas a favor da paz da Colômbia. Além disso, o povo ouviu, pelos meios de comunicação, a reiteração da ordem governamental de aumentar a guerra, que estranhamente agora é acompanhada de queixas por suas consequências, enquanto nos chamam de cínicos", lamentaram as Farc.
Como vem acontecendo desde que em novembro começaram os diálogos de paz em Havana, os negociadores do governo não fizeram declarações aos veículos de imprensa em sua chegada ao Palácio de Convenções.
Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) reivindicaram nesta sexta-feira a necessidade de uma "grande campanha para proteger" a mesa de diálogo que tenta alcançar a paz na Colômbia e dar tempo suficiente para esses diálogos, frente ao recrudescimento da guerra que, segundo sua opinão, o governo colombiano "coordena".
"É preferível dar tempo suficiente a uma iniciativa de diálogo a perpetuar a injustiça e à guerra sem outra opção", afirmou a guerrilha em comunicado lido pelo número dois das Farc, Luciano Marín (conhecido como "Ivan Márquez"), na sua chegada ao Palácio de Convenções de Havana onde continuam os diálogos de paz colombianos.
A nova rodada de conversas que começou terça-feira em Cuba começou denegrida pelo recrudescimento do conflito na Colômbia, com recentes combates e sequestros que suscitaram um tenso cruzamento de acusações entre o governo e as Farc.
Hoje a organização de guerrilha, que não admitiu perguntas da imprensa após ler seu comunicado, reprovou as recusas do governo de Juan Manuel Santos a todas as propostas que fez a guerrilha, entre elas a de declarar um cessar-fogo bilateral e "regularizar" o conflito para atenuar seu impacto.
Também criticaram o "não" do governo à realização dos diálogos de paz em território colombiano, à solicitação que o guerrilheiro Simón Trinidad (que cumpre pena nos Estados Unidos) participasse da mesa de conversas, e ao pedido de uma Assembleia Constituinte para referendar os eventuais acordos de paz.
"Já são muitos e estridentes os "nãos" do governo a todas as nossas iniciativas a favor da paz da Colômbia. Além disso, o povo ouviu, pelos meios de comunicação, a reiteração da ordem governamental de aumentar a guerra, que estranhamente agora é acompanhada de queixas por suas consequências, enquanto nos chamam de cínicos", lamentaram as Farc.
Como vem acontecendo desde que em novembro começaram os diálogos de paz em Havana, os negociadores do governo não fizeram declarações aos veículos de imprensa em sua chegada ao Palácio de Convenções.