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Farc pedem apoio internacional a indulto de Simón Trinidad

A guerrilha quer que Simón, preso nos Estados Unidos, participe do diálogo de paz com o governo colombiano

Membros das Farc carregam uma imagem do guerrilheiro Simón Trinidad, durante uma entrevista coletiva em Havana: Washington afirma que Trinidad permanecerá preso (Adalberto Roque/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 13h35.

Havana - A guerrilha das Farc pediu nesta quinta-feira, em Havana, o apoio da comunidade internacional a seu pedido de indulto do guerrilheiro colombiano Simón Trinidad, preso nos Estados Unidos, para que participe do diálogo de paz com o governo de Juan Manuel Santos.

Iván Márquez, chefe da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia em Havana, leu um telegrama diplomático americano divulgado pelo Wikileaks, que segundo ele não foi desmentido e que afirma que Trinidad "não tinha acusações criminais nos Estados Unidos que justificassem a extradição".

Trinidad foi extraditado em 2004 por Bogotá aos Estados Unidos, onde foi condenado a 60 anos de prisão pelo sequestro de três americanos, que foram libertados em 2008 ao lado da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt em uma operação do exército.

Washington afirma que Trinidad permanecerá preso.

As negociações de paz entre a guerrilha e o governo começaram em Havana em 19 de novembro e, cinco meses depois, ainda se discute o primeiro ponto de uma agenda de cinco, relativo ao complexo problema agrário da Colômbia.

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Trinidad foi extraditado em 2004 por Bogotá aos Estados Unidos, onde foi condenado a 60 anos de prisão pelo sequestro de três americanos, que foram libertados em 2008 ao lado da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt em uma operação do exército.

Washington afirma que Trinidad permanecerá preso.

As negociações de paz entre a guerrilha e o governo começaram em Havana em 19 de novembro e, cinco meses depois, ainda se discute o primeiro ponto de uma agenda de cinco, relativo ao complexo problema agrário da Colômbia.

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