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Farc não preveem trégua unilateral em campanha por eleições

As Farc não pretendem declarar uma trégua unilateral pela campanha nas eleições legislativas colombianos de 9 de março

Negociadores das Farc: no entanto, o grupo insurgente reiterou sua disposição para discutir com governo a possibilidade de um cessar-fogo bilateral (AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 12h16.

Havana - As Farc não pretendem declarar uma trégua unilateral pela campanha nas eleições legislativas colombianos de 9 de março, onde a "real ameaça", segundo a guerrilha, são "escândalos" como o suposto caso de espionagem a negociadores do atual processo de paz.

"Não estão previstas cessações (ao fogo) unilaterais" por conta da campanha eleitoral, manifestou nesta sexta-feira em Havana o guerrilheiro "Andrés Paris", conhecido como Jesús Emilio Carvajalino e um dos negociadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) nas conversas de paz.

No entanto, o grupo insurgente reiterou sua disposição para discutir com o Governo de Juan Manuel Santos a possibilidade de um cessar-fogo bilateral.

Segundo as Farc, o que realmente ameaça a campanha eleitoral são os casos de espionagem a negociadores e outros políticos, um "episódio que deve demonstrar aos colombianos a que se dedicam as instituições construídas com o amparo da doutrina e dos especialistas norte-americanos e israelenses".

"A ameaça é contra todos os colombianos", advertiu o negociador das Farc, que advogam por "uma discussão a fundo" sobre este caso de espionagem que conduza a "modificar as estruturas podres do regime político" do país sul-americano.

A guerrilha fez estas declarações minutos antes de uma nova rodada de conversas de paz com os negociadores do Governo, que seguem centradas no debate do ponto sobre drogas e narcotráfico.

As Farc apresentaram nesta sexta-feira mais propostas mínimas sobre este tema, entre elas a "desmilitarização" da política antidrogas e dos territórios onde se cultivam coca, papoula e maconha.

O atual ciclo dos diálogos de paz colombianos, o número 20 desde que começou o processo no final de 2012, terminará em 13 de fevereiro.

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"Não estão previstas cessações (ao fogo) unilaterais" por conta da campanha eleitoral, manifestou nesta sexta-feira em Havana o guerrilheiro "Andrés Paris", conhecido como Jesús Emilio Carvajalino e um dos negociadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) nas conversas de paz.

No entanto, o grupo insurgente reiterou sua disposição para discutir com o Governo de Juan Manuel Santos a possibilidade de um cessar-fogo bilateral.

Segundo as Farc, o que realmente ameaça a campanha eleitoral são os casos de espionagem a negociadores e outros políticos, um "episódio que deve demonstrar aos colombianos a que se dedicam as instituições construídas com o amparo da doutrina e dos especialistas norte-americanos e israelenses".

"A ameaça é contra todos os colombianos", advertiu o negociador das Farc, que advogam por "uma discussão a fundo" sobre este caso de espionagem que conduza a "modificar as estruturas podres do regime político" do país sul-americano.

A guerrilha fez estas declarações minutos antes de uma nova rodada de conversas de paz com os negociadores do Governo, que seguem centradas no debate do ponto sobre drogas e narcotráfico.

As Farc apresentaram nesta sexta-feira mais propostas mínimas sobre este tema, entre elas a "desmilitarização" da política antidrogas e dos territórios onde se cultivam coca, papoula e maconha.

O atual ciclo dos diálogos de paz colombianos, o número 20 desde que começou o processo no final de 2012, terminará em 13 de fevereiro.

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