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Farc em Cuba nega ter informações sobre policiais capturados

"Não temos até agora nenhuma informação oficial em torno do fato, se (os que capturaram os policiais) são ou não das Farc", declarou Iván Márquez

O comandante das Farc Iván Márquez: Márquez destacou a disposição das Farc em "permanecer nesta mesa até encontrar um caminho que nos conduza à paz". (©afp.com / adalberto roque)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 14h07.

Havana - A delegação da guerrilha das Farc em Havana negou nesta quinta-feira ter informações sobre dois policiais capturados há seis dias na Colômbia, e reiterou sua disposição a prosseguir no diálogo de paz com o governo de Juan Manuel Santos, retomado nesta quinta-feira.

"Não temos até agora nenhuma informação oficial em torno do fato, se (os que capturaram os policiais) são ou não das Farc", declarou à imprensa o chefe negociador da guerrilha, Iván Márquez, momentos antes de retomar as negociações após um recesso de seis dias.

Perguntado se os dois policiais sequestrados no departamento do Vale do Cauca (sudoeste da Colômbia) seriam libertados, Márquez, que é número dois do grupo rebelde, respondeu: "terá que esperar qual é a explicação da força ou o bloco guerrilheiro que executou esta ação".

Márquez destacou a disposição das Farc em "permanecer nesta mesa até encontrar um caminho que nos conduza à paz", mas descartou que a guerrilha vá discutir com a delegação do governo "assuntos de confronto", mas que se focará nos cinco pontos da agenda.

A delegação do governo, liderada pelo ex-vice-presidente colombiano Humberto de la Calle, não ofereceu declarações em sua entrada nesta quinta-feira no Palácio das Convenções de Havana, sede das negociações iniciadas em 19 de novembro.

Os negociadores do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas) retomaram nesta quinta-feira suas negociações a portas fechadas em Havana em meio às novas tensões pelo sequestro dos dois policiais.

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"Não temos até agora nenhuma informação oficial em torno do fato, se (os que capturaram os policiais) são ou não das Farc", declarou à imprensa o chefe negociador da guerrilha, Iván Márquez, momentos antes de retomar as negociações após um recesso de seis dias.

Perguntado se os dois policiais sequestrados no departamento do Vale do Cauca (sudoeste da Colômbia) seriam libertados, Márquez, que é número dois do grupo rebelde, respondeu: "terá que esperar qual é a explicação da força ou o bloco guerrilheiro que executou esta ação".

Márquez destacou a disposição das Farc em "permanecer nesta mesa até encontrar um caminho que nos conduza à paz", mas descartou que a guerrilha vá discutir com a delegação do governo "assuntos de confronto", mas que se focará nos cinco pontos da agenda.

A delegação do governo, liderada pelo ex-vice-presidente colombiano Humberto de la Calle, não ofereceu declarações em sua entrada nesta quinta-feira no Palácio das Convenções de Havana, sede das negociações iniciadas em 19 de novembro.

Os negociadores do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas) retomaram nesta quinta-feira suas negociações a portas fechadas em Havana em meio às novas tensões pelo sequestro dos dois policiais.

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