Farc e governo têm acordo sobre Justiça no processo de paz
As duas partes estão desde 2012 negociando em Havana os termos para acabar com o conflito armado interno de meio século
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2015 às 11h00.
As Farc e o governo da Colômbia revisaram novamente o histórico acordo da Justiça que acertaram dentro de processo de paz conduzido em Cuba, e conseguiram acordos em 74 dos 75 pontos deste pacto, anunciou o chefe máximo da guerrilha.
Em uma entrevista postada no YouTube, Timoleón Jiménez deu a entender que as duas partes conseguiram destravar as discussões em torno do delicado tema da justiça.
"Segundo me informaram, já há consenso sobre os 74 dos 75 pontos", afirmou Jiménez, também conhecido como Timochenko, sem dar mais detalhes.
As duas partes, que estão desde 2012 negociando em Havana os termos para acabar com o conflito armado interno de meio século, têm diferenças sobre os alcances do acordo sobre justiça assinado em 23 de setembro na presença do presidente Juan Manuel Santos e do máximo líder rebelde.
Este acordo sobre a justiça visa à criação de um tribunal especial para julgamentos e penas de prisão para os responsáveis por crimes contra a Humanidade, tomada de reféns, execuções extrajudiciais e violência sexual, e também anistia por delitos políticos.
Jiménez anunciou o novo entendimento com o governo depois de se reunir no fim de semana com Enrique Santos, irmão do presidente, enviado por ele para tentar superar as diferenças.
Jiménez destacou ter mantido um encontro muito produtivo e franco.
"Percebo que tem a intenção de alcançar um acordo final e começaremos assim a construir a paz", enfatizou
O texto completo do acordo de 75 pontos ainda não foi divulgado.
As Farc e o governo da Colômbia revisaram novamente o histórico acordo da Justiça que acertaram dentro de processo de paz conduzido em Cuba, e conseguiram acordos em 74 dos 75 pontos deste pacto, anunciou o chefe máximo da guerrilha.
Em uma entrevista postada no YouTube, Timoleón Jiménez deu a entender que as duas partes conseguiram destravar as discussões em torno do delicado tema da justiça.
"Segundo me informaram, já há consenso sobre os 74 dos 75 pontos", afirmou Jiménez, também conhecido como Timochenko, sem dar mais detalhes.
As duas partes, que estão desde 2012 negociando em Havana os termos para acabar com o conflito armado interno de meio século, têm diferenças sobre os alcances do acordo sobre justiça assinado em 23 de setembro na presença do presidente Juan Manuel Santos e do máximo líder rebelde.
Este acordo sobre a justiça visa à criação de um tribunal especial para julgamentos e penas de prisão para os responsáveis por crimes contra a Humanidade, tomada de reféns, execuções extrajudiciais e violência sexual, e também anistia por delitos políticos.
Jiménez anunciou o novo entendimento com o governo depois de se reunir no fim de semana com Enrique Santos, irmão do presidente, enviado por ele para tentar superar as diferenças.
Jiménez destacou ter mantido um encontro muito produtivo e franco.
"Percebo que tem a intenção de alcançar um acordo final e começaremos assim a construir a paz", enfatizou
O texto completo do acordo de 75 pontos ainda não foi divulgado.