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Farc confirmam início do diálogo com governo da Colômbia

Seis membros da guerrilha, cinco homens e uma mulher, compareceram diante da imprensa para apresentar a postura da organização

O atual chefe das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, conhecido como Timochenko (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 19h25.

Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) confirmaram nesta terça-feira em Havana, em Cuba, o início das conversas de paz com o governo colombiano.

Seis membros da guerrilha, cinco homens e uma mulher, compareceram diante da imprensa para apresentar a postura da organização, anunciada ontem por meio de um vídeo divulgado na internet pelo comandante das Farc, Timoleón Jiménez, conhecido como Rodrigo Londoño Echeverri.

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No vídeo, que foi exibido aos presentes por Mauricio Jaramillo, um dos seis guerrilheiros, ''Timochenko'' agradece pela ''invariável colaboração do governo da República Bolivariana da Venezuela'' no processo, que na opinião das Farc ''foi decisiva para a realização desse acordo''.

Além disso, considerou que não poderia ''melhorar'' a atuação nas etapas preliminares entre as partes do governo da Noruega, país que disse ter tido um ''papel fundamental''.

Jaramillo também se lembrou de agradecer em nome da guerrilha à ''Cuba revolucionária de Fidel (Castro) e Che (Guevara)'' e à ''pátria do socialista José Martí''.

''Sem a preocupação e a perseverança do governo presidido pelo comandante Raúl Castro, este longo trabalho não teria sido tão bem-sucedido'', afirmou.

O guerrilheiro Marco León Calarcá, que exerceu de improviso o papel de mestre de cerimônia, explicou que ele e os outros cinco integrantes das Farc tinham integrado a delegação da guerrilha que trabalhou nos últimos meses para iniciar o diálogo com o Executivo colombiano.

Os outros três presentes na reunião foram Ricardo Téllez, Andrés París, Hermes Águila e Sandra Ramírez.

Os guerrilheiros anunciaram que na quinta-feira promoverão no mesmo local uma entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre o futuro diálogo, que começará em Oslo na primeira quinzena de outubro e continuará em Havana nas semanas posteriores.

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