Farc condicionam entrega de Langlois a debate sobre imprensa
As Farc pediram a abertura de um debate sobre o papel da imprensa ao informar sobre o conflito armado na Colômbia
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 14h56.
Bogotá - As Farc condicionaram a entrega do jornalista francês Roméo Langlois, em poder da guerrilha desde os combates do dia 28 de abril, à abertura de um debate sobre o papel da imprensa ao informar sobre o conflito armado na Colômbia.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) impuseram este requisito em nota oficial divulgada nesta segunda-feira através do blog de sua agência de imprensa, a "Anncol". O documento está datado de 3 de maio, dois dias antes das Farc concederem uma entrevista ao jornalista Karl Penhaul confirmando que mantinham o repórter como refém.
"Roméo Langlois vestia uniforme militar no meio de um combate. Achamos que o mínimo que pode se esperar para a recuperação de sua liberdade é a abertura de um amplo debate nacional e internacional sobre a liberdade de informar", afirmou a organização.
"Os jornalistas levados pelas Forças Armadas colombianas em suas operações militares não cumprem o propósito de informar imparcialmente sobre a realidade, mas sim manipular", prosseguiu a guerrilha.
Além disso, a cúpula das Farc se perguntou qual seria a reação das autoridades colombianas "se um jornalista que acompanhasse unidades guerrilheiras fosse capturado pelo exército regular após um combate".
Segundo a organização, o estado colombiano pretende atrair para seu lado "todo o mundo, incluindo a imprensa. Uma câmera pode desempenhar o papel de uma arma, o que demonstra a diária manipulação midiática que se pratica no país".
Além disso, sustentam que sua liberdade "de pensamento, expressão e informação" se enfraquece diariamente com os bloqueios permanentes a sua página na internet e os ataques "a bombas" contra suas emissoras de rádio.
"O regime colombiano assassina, ameaça, encarcera e expatria os jornalistas nacionais e estrangeiros que tentam investigar e informar sobre a versão extra-oficial do conflito. Os casos são bem conhecidos", denunciaram as Farc.
Além disso, advertem que o exército colombiano tem "o velho costume" de iniciar operações de resgate para que os reféns sejam mortos.
Bogotá - As Farc condicionaram a entrega do jornalista francês Roméo Langlois, em poder da guerrilha desde os combates do dia 28 de abril, à abertura de um debate sobre o papel da imprensa ao informar sobre o conflito armado na Colômbia.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) impuseram este requisito em nota oficial divulgada nesta segunda-feira através do blog de sua agência de imprensa, a "Anncol". O documento está datado de 3 de maio, dois dias antes das Farc concederem uma entrevista ao jornalista Karl Penhaul confirmando que mantinham o repórter como refém.
"Roméo Langlois vestia uniforme militar no meio de um combate. Achamos que o mínimo que pode se esperar para a recuperação de sua liberdade é a abertura de um amplo debate nacional e internacional sobre a liberdade de informar", afirmou a organização.
"Os jornalistas levados pelas Forças Armadas colombianas em suas operações militares não cumprem o propósito de informar imparcialmente sobre a realidade, mas sim manipular", prosseguiu a guerrilha.
Além disso, a cúpula das Farc se perguntou qual seria a reação das autoridades colombianas "se um jornalista que acompanhasse unidades guerrilheiras fosse capturado pelo exército regular após um combate".
Segundo a organização, o estado colombiano pretende atrair para seu lado "todo o mundo, incluindo a imprensa. Uma câmera pode desempenhar o papel de uma arma, o que demonstra a diária manipulação midiática que se pratica no país".
Além disso, sustentam que sua liberdade "de pensamento, expressão e informação" se enfraquece diariamente com os bloqueios permanentes a sua página na internet e os ataques "a bombas" contra suas emissoras de rádio.
"O regime colombiano assassina, ameaça, encarcera e expatria os jornalistas nacionais e estrangeiros que tentam investigar e informar sobre a versão extra-oficial do conflito. Os casos são bem conhecidos", denunciaram as Farc.
Além disso, advertem que o exército colombiano tem "o velho costume" de iniciar operações de resgate para que os reféns sejam mortos.