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Falta gasolina em várias regiões da Rússia

Escassez acontece depois de o governo pressionar petrolíferas a venderem no mercado interno, em vez de exportarem

Posto de gasolina em Moscou: cerca de 10 regiões têm problemas de abastecimento (Natalia Kolesnikova/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 11h36.

Moscou - Várias regiões da Rússia, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, registram uma escassez de gasolina devido às pressões das autoridades sobre as companhias petroleiras, que preferem exportar o combustível ao vendê-lo no mercado interno, informou nesta terça-feira a imprensa russa.

Cerca de dez regiões russas estão tendo problemas de fornecimento, segundo o jornal econômico Vedomosti.

"A situação mais crítica está sendo vivida nas regiões de São Petersburgo (noroeste), Voronej (sudoeste de Moscou), Sakalinas (Extremo oriente) e Altai (sul da Sibéria)", indicou o serviço antimonopólio russo (FAS) em um comunicado publicado na noite de segunda-feira, no qual cita o presidente da União Russa de Combustíveis, Evgueni Arkucha.

Segundo o jornal, os fornecedores pertencentes aos grupos Rosneft e Gazprom Neft estão se recusando a entregar a gasolina a operadores privados.

A situação foi provocada pelas pressões exercidas em fevereiro pelo serviço antimonopólio e pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin, para obrigar as companhias petroleiras a reduzir o preço da gasolina vendida no país, com o objetivo de reduzir a inflação.

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Cerca de dez regiões russas estão tendo problemas de fornecimento, segundo o jornal econômico Vedomosti.

"A situação mais crítica está sendo vivida nas regiões de São Petersburgo (noroeste), Voronej (sudoeste de Moscou), Sakalinas (Extremo oriente) e Altai (sul da Sibéria)", indicou o serviço antimonopólio russo (FAS) em um comunicado publicado na noite de segunda-feira, no qual cita o presidente da União Russa de Combustíveis, Evgueni Arkucha.

Segundo o jornal, os fornecedores pertencentes aos grupos Rosneft e Gazprom Neft estão se recusando a entregar a gasolina a operadores privados.

A situação foi provocada pelas pressões exercidas em fevereiro pelo serviço antimonopólio e pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin, para obrigar as companhias petroleiras a reduzir o preço da gasolina vendida no país, com o objetivo de reduzir a inflação.

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