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Explosão de ônibus na Tunísia deixa ao menos 12 mortos

Bomba explodiu durante a passagem de um ônibus da guarda presidencial pelo centro da capital da Tunísia

Ambulância levando corpos após ataque terrorista a ônibus militar em Túnis, capital da Tunísia (Zoubeir Souissi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 15h21.

Túnis - Pelo menos 12 pessoas morreram nesta terça-feira na explosão de um bomba durante a passagem de um ônibus da guarda presidencial pelo centro da capital da Tunísia , informaram à Agência Efe várias testemunhas.

Segundo esses relatos, não confirmados por fontes oficiais, se trata de um atentado realizado por um suicida que detonou uma bomba quando o ônibus passava em frente à sede do antigo partido do ditador derrubado, Zine El Abidine Ben Ali, na movimentada avenida Mohammed V.

A maior parte das 12 vítimas mortais do atentado é de agentes da guarda presidencial, segundo disse à Efe uma fonte de segurança, que não descartou que o número possa aumentar nas próximas horas.

Em comunicado, o Ministério do Interior confirmou apenas que se trata de um ataque terrorista , e que entre as vítimas há um número elevado de mortos e feridos.

Walid Louguini, porta-voz do citado ministério, declarou à imprensa local que a primeira informação aponta que há pelo menos 11 pessoas mortas.

Até o local da explosão, que foi já isolado, se deslocaram várias ambulâncias e dezenas de policiais que iniciaram as investigações.

A Tunísia foi palco este ano de dois atentados jihadistas, um em março e outro em junho, que tinham como alvo o turismo e que custaram a vida de 60 visitantes estrangeiros na capital Túnis e na cidade litorânea de Sousse.

No último mês e meio, as forças de segurança tunisianas anunciaram o desmantelamento de mais de uma dezena de supostas células jihadistas e a detenção de mais de meia centena de suspeitos em todo o país.

Além disso, nas últimas semanas tinham posto a cidade em estado de alerta e anunciado que tinham impedido um ataque e efetuado detenções na avenida Habib Bourguiba, outra das principais artérias da capital.

O salafismo radical ressurgiu na Tunísia desde que em 2011 a chamada "revolução de Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kasserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A Tunísia é, além disso, o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5.000 milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornou.

Matéria atualizada Às 16h07

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A maior parte das 12 vítimas mortais do atentado é de agentes da guarda presidencial, segundo disse à Efe uma fonte de segurança, que não descartou que o número possa aumentar nas próximas horas.

Em comunicado, o Ministério do Interior confirmou apenas que se trata de um ataque terrorista , e que entre as vítimas há um número elevado de mortos e feridos.

Walid Louguini, porta-voz do citado ministério, declarou à imprensa local que a primeira informação aponta que há pelo menos 11 pessoas mortas.

Até o local da explosão, que foi já isolado, se deslocaram várias ambulâncias e dezenas de policiais que iniciaram as investigações.

A Tunísia foi palco este ano de dois atentados jihadistas, um em março e outro em junho, que tinham como alvo o turismo e que custaram a vida de 60 visitantes estrangeiros na capital Túnis e na cidade litorânea de Sousse.

No último mês e meio, as forças de segurança tunisianas anunciaram o desmantelamento de mais de uma dezena de supostas células jihadistas e a detenção de mais de meia centena de suspeitos em todo o país.

Além disso, nas últimas semanas tinham posto a cidade em estado de alerta e anunciado que tinham impedido um ataque e efetuado detenções na avenida Habib Bourguiba, outra das principais artérias da capital.

O salafismo radical ressurgiu na Tunísia desde que em 2011 a chamada "revolução de Jasmim" derrubou a ditadura do foragido Ben Ali.

Desde então, grupos jihadistas se assentaram na região de Kasserine, transformada em centro de reunião de radicais de todo o Magrebe.

A Tunísia é, além disso, o primeiro país do mundo em número de voluntários que viajam para lutar junto ao jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, com mais de 5.000 milicianos e colaboradores, dos quais cerca de 15% retornou.

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