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Explosão de carro-bomba em escola da polícia em Bogotá deixa 8 mortos

Presidente colombiano, Iván Duque, classificou o ataque como "ato terrorista"

Corpo de Bombeiros trabalhou para socorrer as vítimas da explosão (Luisa Gonzalez/Reuters)

Corpo de Bombeiros trabalhou para socorrer as vítimas da explosão (Luisa Gonzalez/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 14h58.

Bogotá - Pelo menos oito pessoas morreram e outras dez ficaram feridas nesta quinta-feira em Bogotá depois da detonação de um carro-bomba em um estacionamento da Escola de Polícia General Francisco de Paula Santander, segundo confirmou o Ministério da Defesa da Colômbia.

Segundo um comunicado da pasta, a explosão "até o momento deixa oito pessoas mortas e dez feridas", e o presidente colombiano, Iván Duque, cancelou um conselho de segurança que realizaria hoje em Quibdó, capital do departamento de Chocó, e retornou a Bogotá.

"Estou retornando imediatamente a Bogotá com a cúpula militar diante do miserável ato terrorista cometido na Escola General Santander contra nossos policiais", escreveu o presidente colombiano na sua conta do Twitter.

As autoridades não explicaram como o veículo com a bomba foi deixado na sede da escola onde se formam os oficiais da polícia colombiana, situada no sul de Bogotá.

"Todos os colombianos rejeitamos o terrorismo e estamos unidos para enfrentá-lo. A Colômbia se entristece, mas não se dobra diante da violência", acrescentou Duque em outra mensagem.

As primeiras imagens do local mostram os ferros retorcidos do veículo em uma das ruas internas da escola policial e árvores partidas pela metade pela força da explosão.

"Já foram acionados os protocolos de investigação para encontrar os responsáveis por este ato terrorista. Enquanto isso, os feridos estão recebendo atendimento no Hospital Policlínica da Polícia Nacional", afirmou o Ministério da Defesa em seu comunicado.

Unidades do Corpo de Bombeiros de Bogotá chegaram até o local do atentado para socorrer as vítimas que, segundo a imprensa local, aparentemente são cadetes que faziam curso de oficial nessa instituição.

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