Exército egípcio dá 48 horas para políticos resolverem crise
Forças Armadas advertiram que pretendem agir caso as exigências do povo não sejam atendidas, segundo comunicado
Opositor de Mursi exibe uma bandeira em que se lê "'Te amo, Egito. Fora, Mursi", em Alexandria: Forças Armadas dão 48 horas para exigências serem atendidas (AFP)
Publicado em 1 de julho de 2013, 12h26.
Cairo - As Forças Armadas do Egito advertiram nesta segunda-feira que pretendem agir caso as exigências do povo não sejam atendidas em um prazo de 48 horas, depois que milhões de pessoas saíram às ruas neste domingo para exigir a renúncia do presidente islamita, Mohamed Mursi.
Em um comunicado lido na televisão estatal, as Forças Armadas reiteraram o "pedido para que as exigências do povo sejam atendidas e dão (a todas as partes) 48 horas, como última oportunidade, para assumir a responsabilidade pelas históricas circunstâncias que o país está vivendo".