Mundo

Exército dos EUA faz história ao recrutar soldado transgênero

Este é o primeiro caso desde que um tribunal federal decidiu que a instituição teria de aceitar pessoas declaradamente trans, no final do ano passado

Trans: a decisão judicial determinou que a partir do primeiro dia deste ano, o exército americano deveria receber pessoas abertamente transgênero (Drew Angerer/Getty Images)

Trans: a decisão judicial determinou que a partir do primeiro dia deste ano, o exército americano deveria receber pessoas abertamente transgênero (Drew Angerer/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 10h38.

Última atualização em 2 de março de 2018 às 18h19.

Pela primeira vez nos Estados Unidos o Exército recebeu um soldado (recruta) transgênero. É o primeiro caso desde que um tribunal federal decidiu que o Exército norte-americano teria de aceitar pessoas declaradamente transgênero, no final do ano passado. A informação foi repassada ontem (26) pelo Pentágono.

A decisão judicial determinou que a partir do primeiro dia deste ano, o exército americano deveria receber pessoas abertamente transgênero. O comunicado do Pentágono diz que o a partir do dia 23 de janeiro de 2018, um individuo transgênero passa a servir o Exército dos Estados Unidos.

Em julho do ano passado, Trump decidiu proibir o ingresso de transgênero no Exército do país, decisão apoiada pelos conservadores republicanos, sobretudo o vice-presidente Mike Pence. A administração de Barack Obama havia decidido acolher pessoas transgênero nas atividades militares do país.

A decisão foi contestada e diferentes tribunais consideraram que a medida adotada por Trump era ilegal por não seguir o preceito constitucional da proteção da igualdade perante a lei.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ExércitoLGBTTransgêneros

Mais de Mundo

Ataque com drones ucranianos atinge prédio residencial de 37 andares e causa explosões na Rússia

Sobe para cinco o número de mortos em ataque a Mercado de Natal na Alemanha

Volkswagen fecha acordo com sindicatos para cortar 35 mil postos de trabalho na Alemanha

Pandemia traz lições de como lidar com tarifas de Trump, diz professor de inovação no IMD