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Exército do Sudão do Sul volta a recuperar Malakal

Exército do Sudão do Sul recuperou pela segunda vez a cidade de Malakal, após uma semana de combates contra rebeldes

Militares no Sudão do Sul: rebeldes tinham tomado o controle de Malakal na semana passada (George Philipas/Reuters)

Militares no Sudão do Sul: rebeldes tinham tomado o controle de Malakal na semana passada (George Philipas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 12h26.

Juba - O Exército do Sudão do Sul recuperou nesta segunda-feira pela segunda vez a cidade de Malakal, capital do estado petroleiro do Alto Nilo, após uma semana de combates contra os rebeldes, disse à Agência Efe o porta-voz militar, Philip Aguer.

"Finalmente Malakal está em mãos do Exército Popular de Libertação do Sudão", disse Aguer, que manteve que os insurgentes fugiram para a zona de Dulib Hill, ao sul da cidade.

Os rebeldes, partidários do ex-vice-presidente sul-sudanês Riak Machar, tinham tomado o controle de Malakal na semana passada, depois que as forças governamentais se impuseram no começo de janeiro.

Pelo menos 200 pessoas morreram afogadas, a maioria mulheres e menores, quando tratavam de fugir há uma semana de barco de Malakal por medo dos combates.

Com o objetivo de pôr fim à violência, o Governo e os rebeldes chegaram a um acordo na semana passada em Adis-Abeba que parte dos detalhes de um cessar-fogo, apesar de persistirem outros pontos de atrito como as condições para colocá-lo em andamento.

Os rebeldes insistem em que uma de suas condições para conseguir um acordo é a libertação incondicional dos detidos políticos.

A violência no Sudão do Sul explodiu em 15 de dezembro, quando o presidente do país, Salva Kiir, acusou Machar de uma tentativa de golpe.

Cerca de 10 mil pessoas faleceram durante os enfrentamentos, segundo cálculos do Grupo Internacional de Crise (IGG), uma organização internacional não governamental especializada na análise de conflitos.

Pelo menos 335 mil pessoas se viram obrigadas a abandonar seus lares pela violência no Sudão do Sul e 78 mil se refugiaram nos países vizinhos, informou na terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

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