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Exército diz que obrigará grupos rivais a negociarem

O chefe do exército da Tailândia anunciou que atuará para solucionar a crise no país e obrigará as partes em conflito a negociar

Chefe do exército da Tailândia, Prayuth Chan-ocha: militar declarou lei marcial em todo o país (Athit Perawongmetha/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 08h55.

Bangcoc - O chefe do exército da Tailândia , Prayuth Chan-ocha, anunciou nesta terça-feira aos jornalistas em Bangcoc que atuará para solucionar a crise no país e obrigará as partes em conflito a negociar.

"Vamos fazer com que os manifestantes de ambos os lados se sentem para negociar", afirmou o militar, que nesta madrugada declarou lei marcial em todo o país.

De um lado, está o grupo pró-governo, ligado ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, e do outro manifestantes antigovernamentais, liderados por Suthep Thaugsuban, vice-primeiro-ministro com o Partido Democrata entre 2008 e 2009.

"Não usamos a lei marcial com toda sua capacidade. Necessitamos atuar de maneira pacífica e o mais rápido possível, é por isso que solicitamos sua ajuda (da imprensa)", pediu Prayuth.

"Por favor, não sejam tendenciosos, é por isso que ordenamos a vários canais que parem (suas transmissões) temporariamente", explicou o chefe do exército.

Os militares proibiram a transmissão de dez canais de televisão que, segundo eles, são vinculados aos antigovernamentais ou pró-governo.

A censura durará "tanto quanto for necessário", disse o general tailandês.

Prayuth evitou falar das eleições que um dos lados organiza para 20 de julho próximo ou sobre o toque de recolher. Também não deu mais detalhes sobre o que ocorrerá a partir de agora na Tailândia.

As primeiras declarações do primeiro-ministro interino do país, Niwattumrong Boonsongpaisan, e do líder opositor Abhisit Vejjajiva, do Partido Democrata, não condenaram a declaração da lei marcial.

Tailândia vive uma grave crise desde o golpe de Estado que derrubou o governo de Thaksin Shinawatra em 2006, com frequentes manifestações populares contra o executivo.

Os últimos protestos começaram em outubro do ano passado contra o governo de Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin, e deixaram até o momento 28 mortos e mais de 800 feridos.

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Bangcoc - O chefe do exército da Tailândia , Prayuth Chan-ocha, anunciou nesta terça-feira aos jornalistas em Bangcoc que atuará para solucionar a crise no país e obrigará as partes em conflito a negociar.

"Vamos fazer com que os manifestantes de ambos os lados se sentem para negociar", afirmou o militar, que nesta madrugada declarou lei marcial em todo o país.

De um lado, está o grupo pró-governo, ligado ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, e do outro manifestantes antigovernamentais, liderados por Suthep Thaugsuban, vice-primeiro-ministro com o Partido Democrata entre 2008 e 2009.

"Não usamos a lei marcial com toda sua capacidade. Necessitamos atuar de maneira pacífica e o mais rápido possível, é por isso que solicitamos sua ajuda (da imprensa)", pediu Prayuth.

"Por favor, não sejam tendenciosos, é por isso que ordenamos a vários canais que parem (suas transmissões) temporariamente", explicou o chefe do exército.

Os militares proibiram a transmissão de dez canais de televisão que, segundo eles, são vinculados aos antigovernamentais ou pró-governo.

A censura durará "tanto quanto for necessário", disse o general tailandês.

Prayuth evitou falar das eleições que um dos lados organiza para 20 de julho próximo ou sobre o toque de recolher. Também não deu mais detalhes sobre o que ocorrerá a partir de agora na Tailândia.

As primeiras declarações do primeiro-ministro interino do país, Niwattumrong Boonsongpaisan, e do líder opositor Abhisit Vejjajiva, do Partido Democrata, não condenaram a declaração da lei marcial.

Tailândia vive uma grave crise desde o golpe de Estado que derrubou o governo de Thaksin Shinawatra em 2006, com frequentes manifestações populares contra o executivo.

Os últimos protestos começaram em outubro do ano passado contra o governo de Yingluck Shinawatra, irmã de Thaksin, e deixaram até o momento 28 mortos e mais de 800 feridos.

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