Exército derruba Mursi e suspende Constituição
Mursi reagiu denunciando um "total golpe de Estado", que não pode ser aceito "por todos os homens livres de nosso país", em uma mensagem postada no Twitter
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 18h07.
Cairo - O chefe do Exército egípcio, general Abdel Fattah al-Sissi, anunciou nesta quarta-feira a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi , que será substituído pelo presidente do Conselho Constitucional, e a suspensão temporária da Constituição.
O general também anunciou a organização de eleições presidenciais antecipadas, uma notícia que foi recebida com festa pelos milhares de opositores reunidos nas ruas de todo o país.
"Um comitê encarregado de examinar propostas de emendas à Constituição será formado", segundo o general.
Além disso, um governo de coalizão reunindo "todas as forças nacionais" e "dotado de plenos poderes" será encarregado de "gerir o período atual" de transição, acrescentou.
Desde domingo, milhares de egípcios exigem a saída de Mursi em manifestações em massa e sem precedentes desde a revolta que derrubou no início de 2011 o presidente Hosni Mubarak.
Mursi reagiu denunciando um "total golpe de Estado", que não pode ser aceito "por todos os homens livres de nosso país", em uma mensagem postada no Twitter.
Segundo um de seus colaboradores, o presidente também fez um apelo para que todos os egípcios "resistam pacificamente a este golpe".
Cairo - O chefe do Exército egípcio, general Abdel Fattah al-Sissi, anunciou nesta quarta-feira a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi , que será substituído pelo presidente do Conselho Constitucional, e a suspensão temporária da Constituição.
O general também anunciou a organização de eleições presidenciais antecipadas, uma notícia que foi recebida com festa pelos milhares de opositores reunidos nas ruas de todo o país.
"Um comitê encarregado de examinar propostas de emendas à Constituição será formado", segundo o general.
Além disso, um governo de coalizão reunindo "todas as forças nacionais" e "dotado de plenos poderes" será encarregado de "gerir o período atual" de transição, acrescentou.
Desde domingo, milhares de egípcios exigem a saída de Mursi em manifestações em massa e sem precedentes desde a revolta que derrubou no início de 2011 o presidente Hosni Mubarak.
Mursi reagiu denunciando um "total golpe de Estado", que não pode ser aceito "por todos os homens livres de nosso país", em uma mensagem postada no Twitter.
Segundo um de seus colaboradores, o presidente também fez um apelo para que todos os egípcios "resistam pacificamente a este golpe".