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Exército de Israel nega ter disparado contra palestinos que esperavam por ajuda humanitária em Gaza

Em nota, militares afirmam que incidente no limite entre o norte e o sul de Gaza foi provocado por palestinos armados

Gaza: O Hamas culpou as forças israelenses pelo incidente, que ocorre uma semana depois de um outro tumulto (AFP/AFP)

Gaza: O Hamas culpou as forças israelenses pelo incidente, que ocorre uma semana depois de um outro tumulto (AFP/AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2024 às 09h10.

As Forças Armadas de Israel (FDI) negaram, nesta sexta-feira, envolvimento na morte de cidadãos palestinos que esperavam por ajuda humanitária no norte de Gaza, na quinta-feira. O Hamas culpou as forças israelenses pelo incidente, que ocorre uma semana depois de um outro tumulto envolvendo a entrega de insumos na região acabar com cerca de 100 mortos.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista, afirmou que ao menos 20 palestinos morreram e mais de 150 ficaram feridos ontem, enquanto aguardavam a entrega de insumos perto da divisão entre o norte e o sul de Gaza.

Ao menos 20 palestinos são mortos enquanto aguardam entrega de ajuda humanitária em Gaza
Ainda na quinta-feira, as FDI classificaram os relatos sobre envolvimento israelense no incidente como falsos e disseram que estudavam o incidente minunciosamente. Em uma nova comunicação, nesta sexta-feira, os militares culparam "palestinos armados" pelos desdobramentos no solo.

"Palestinos armados abriram fogo enquanto civis de Gaza aguardavam a chegada do comboio de ajuda [na Cidade de Gaza]", diz a nota. "[e] continuaram a atirar enquanto a multidão de moradores de Gaza começava a saquear os caminhões".

Relatórios

Relatos divergentes sobre a origem dos disparos foram noticiados por veículos da imprensa internacional e ONGs que atuam no terreno, incluindo uma versão de que um helicóptero israelense teria aberto fogo contra a multidão, noticiada pela rede al-Jazeera. Um porta-voz da Defesa Civil de Gaza acusou Israel do ataque e disse que o país realizava uma política de "matar cidadãos inocentes".

 

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