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Exército da Nigéria mata 24 supostos terroristas por ataques

Até quinze explosões atingiram a cidade, o que obrigou muitos moradores a buscarem refúgio, embora não tenha sido registrado mortes de militares ou civis, informou Moussa


	Cidade de Lagos, na Nigéria: a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Cidade de Lagos, na Nigéria: a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 17h23.

Lagos - O exército da Nigéria informou nesta terça-feira que matou 24 supostos membros da seita radical islâmica Boko Haram, após repelir ontem uma onda de ataques na cidade de Maiduguri, base espiritual dos islamitas.

"Supostos terroristas do Boko Haram cometeram ataques com lança-granadas, artefatos explosivos improvisados e disparos em diferentes lugares de Maiduguri na segunda-feira pela noite", afirmou o porta-voz da Força de Intervenção Conjunta do exército na região, o tenente-coronel Sagir Moussa.

Até quinze explosões atingiram a cidade, o que obrigou muitos moradores a buscarem refúgio, embora não tenha sido registrado mortes de militares ou civis, informou Moussa.

Na operação contra os islamitas, a Força de Intervenção apreendeu diversas armas, incluídos sete fuzis AK47 e uma metralhadora.

Antes das explosões, pistoleiros suspeitos de serem membros do Boko Haram assassinaram um policial em Maiduguri.

Boko Haram, que significa em um dialeto local "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a lei islâmica no país africano, de maioria muçulmana no norte e preponderância cristã no sul.

Desde 2009, quando a polícia matou o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais iniciaram uma sangrenta campanha que já deixou 1.400 mortos, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW).

Com cerca de 170 milhões de habitantes divididos por mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais. 

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