Exército congolês "bombardeou deliberadamente Ruanda"
Em Goma, o porta-voz do Exército congolês, coronel Olivier Hamuli, afirmou à AFP "que não deu qualquer ordem de disparo na direção de Ruanda"
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2012 às 15h19.
Gisenyi - O governo militar da República Democrática do Congo (RDC) bombardeou "deliberadamente" Ruanda nesta segunda-feira, disse à AFP o porta-voz do Exército ruandês, general Joseph Nzabamwita.
Em Goma, o porta-voz do Exército congolês, coronel Olivier Hamuli, afirmou à AFP "que não deu qualquer ordem de disparo na direção de Ruanda".
"As Forças Armadas da RDC bombardearam deliberadamente Ruanda, utilizando um tanque T55 e morteiros" na região do aeroporto de Gisenyi, na cidade fronteiriça de Goma, capital da província congolesa de Kivu Norte, conquistada pelos rebeldes congoleses do movimento M23 neste fim de semana.
Também foram efetuados disparos na direção do Monte Rubavu, também na região de Gisenyi, acrescentou.
Os ataques deixaram três feridos em meio à população civil, de acordo com o general Nzabamwita.
"Ruanda manterá a calma por enquanto" e continuará a acompanhar a situação, disse.
"Uma investigação está em andamento; se isso ocorreu não houve uma ordem formal da hierarquia militar", disse Hamuli.
Gisenyi - O governo militar da República Democrática do Congo (RDC) bombardeou "deliberadamente" Ruanda nesta segunda-feira, disse à AFP o porta-voz do Exército ruandês, general Joseph Nzabamwita.
Em Goma, o porta-voz do Exército congolês, coronel Olivier Hamuli, afirmou à AFP "que não deu qualquer ordem de disparo na direção de Ruanda".
"As Forças Armadas da RDC bombardearam deliberadamente Ruanda, utilizando um tanque T55 e morteiros" na região do aeroporto de Gisenyi, na cidade fronteiriça de Goma, capital da província congolesa de Kivu Norte, conquistada pelos rebeldes congoleses do movimento M23 neste fim de semana.
Também foram efetuados disparos na direção do Monte Rubavu, também na região de Gisenyi, acrescentou.
Os ataques deixaram três feridos em meio à população civil, de acordo com o general Nzabamwita.
"Ruanda manterá a calma por enquanto" e continuará a acompanhar a situação, disse.
"Uma investigação está em andamento; se isso ocorreu não houve uma ordem formal da hierarquia militar", disse Hamuli.