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Executado homem que matou muçulmanos após 11 de setembro

O assassino confesso Mark Stroman foi executado na quarta-feira apesar dos apelos a favor de sua vida feitos por uma própria vítima que sobreviveu a um ataque do acusado

Em sua declaração final, Stroman disse que estava em paz e que o ódio no mundo deveria parar (Ethan Miller / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 08h13.

Washington - O assassino confesso Mark Stroman foi executado na noite de quarta-feira apesar dos apelos a favor de sua vida feitos por uma própria vítima que sobreviveu a um ataque do acusado, que atentou contra a vida de muçulmanos em viangança a tragédia do 11 de setembro.

Stroman matou dois homens no Texas e deixou gravemente ferido Rais Bhuiyan após atirar contra o rosto do rapaz em 2001. Quase dez anos depois, Bhuiyan tentou impedir a execução de seu próprio agressor apelando ao governador do Texas, Rick Perry, e ao Departamento de Justiça Penal do estado.

O pedido foi negado por um juiz federal horas antes da morte de Stroman por injeção letal às 20h53m (horário local) em Huntsville.

"Estou em paz", disse Stroman em sua declaração final. "O ódio continua no mundo e deve parar. O ódio causa dor. Ainda que eu esteja deitado aqui, me sinto totalmente em paz", encerrou.

Depois da suposta morte da irmã de Stroman nos atentados de 11 de setembro em Nova York, ele ficou "emocionalmente perturbado", com uma dor que rapidamente foi substituída por fúria, afirmou sua advogada, Lydia Brandt, durante a alegação final perante a Corte.

"Ele ficou obcecado em dar uma resposta aos muçulmanos que atacaram os Estados Unidos", alegou Brandt.

Dias após o atentado, ele assassinou um paquistanês e um imigrante hindu. Numa outra tentativa, tentou matar Bhuiyan, que sobreviveu ao disparo mas perdeu um olho por causa do tiro.

Bhuiyan, muçulmano praticante, fez uma campanha para evitar a execução de Stroman e trocar a sua sentença para prisão perpétua.

Em declarações ao New York Times, Bhuiyan atribuiu a agressão a forma com que o rapaz foi criado. "Meus pais me deram uma criação com boa moral e fé sólida. Eles me ensinaram a me colocar no lugar dos outros", afirmou.

"Ainda que te façam um dano, não queira se vingar. Perdoe. Vá em frente. Isto trará algo bom para você e para os outros", acrescentou..

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Stroman matou dois homens no Texas e deixou gravemente ferido Rais Bhuiyan após atirar contra o rosto do rapaz em 2001. Quase dez anos depois, Bhuiyan tentou impedir a execução de seu próprio agressor apelando ao governador do Texas, Rick Perry, e ao Departamento de Justiça Penal do estado.

O pedido foi negado por um juiz federal horas antes da morte de Stroman por injeção letal às 20h53m (horário local) em Huntsville.

"Estou em paz", disse Stroman em sua declaração final. "O ódio continua no mundo e deve parar. O ódio causa dor. Ainda que eu esteja deitado aqui, me sinto totalmente em paz", encerrou.

Depois da suposta morte da irmã de Stroman nos atentados de 11 de setembro em Nova York, ele ficou "emocionalmente perturbado", com uma dor que rapidamente foi substituída por fúria, afirmou sua advogada, Lydia Brandt, durante a alegação final perante a Corte.

"Ele ficou obcecado em dar uma resposta aos muçulmanos que atacaram os Estados Unidos", alegou Brandt.

Dias após o atentado, ele assassinou um paquistanês e um imigrante hindu. Numa outra tentativa, tentou matar Bhuiyan, que sobreviveu ao disparo mas perdeu um olho por causa do tiro.

Bhuiyan, muçulmano praticante, fez uma campanha para evitar a execução de Stroman e trocar a sua sentença para prisão perpétua.

Em declarações ao New York Times, Bhuiyan atribuiu a agressão a forma com que o rapaz foi criado. "Meus pais me deram uma criação com boa moral e fé sólida. Eles me ensinaram a me colocar no lugar dos outros", afirmou.

"Ainda que te façam um dano, não queira se vingar. Perdoe. Vá em frente. Isto trará algo bom para você e para os outros", acrescentou..

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