Exame de paciente isolado com suspeitas de ebola em NY
As autoridades de saúde disseram que o paciente, cuja identidade não foi divulgada, ficou internado no hospital Bellevue por um mal não especificado
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 06h22.
Nova York - Os exames realizados em uma pessoa que foi colocada em isolamento nesta terça-feira em um hospital de Nova York e que retornou no último domingo de uma viagem à África Ocidental deram negativo para ebola , informaram fontes oficiais.
As autoridades de saúde disseram que o paciente, cuja identidade não foi divulgada, ficou internado no hospital Bellevue por um mal não especificado, enquanto era submetido aos exames necessários.
Em comunicado divulgado horas depois, o Departamento de Saúde da Cidade de Nova York informou que o exame de sangue feito no doente resultou negativo para ebola.
"Se confirmou um diagnóstico alternativo e o indivíduo permanece no hospital Bellevue em situação grave", acrescentou a nota oficial.
Segundo a emissora de televisão "ABC", o paciente é um médico de 58 anos que retornou aos Estados Unidos vindo da Libéria.
Desde o primeiro momento, as autoridades de saúde disseram que o doente não tinha tido contato com pessoas infectadas com ebola durante sua estadia em um país atingido pela epidemia, que, em nenhum momento, foi identificado oficialmente.
O único caso diagnosticado de ebola até agora em Nova York foi o do médico Craig Spencer, no dia 23 de outubro, que esteve trabalhando na Guiné de meados de setembro até meados de outubro.
Após começar a sentir os sintomas, testou positivo para a doença. No dia 11 de novembro, recebeu alta após se curar.
- 1. Milhares de vítimas
1 /15(John Moore/Getty Images)
O vírus ebola tem um índice de mortalidade de 70%. Ao lado da tragédia, o fotógrafo John Moore decidiu retratar os raros sobreviventes da doença na Libéria, o país mais afetado pela epidemia. Na foto, Jeremra Cooper, 16, enxuga o rosto do calor, enquanto espera na seção de baixo risco dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), em Paynesville, Libéria. O aluno da 8 ª série disse que perdeu seis familiares para a epidemia de Ebola antes de ficar doente e de ser enviado para o centro dos MSF, onde ele se recuperou após um mês.
2 /15(John Moore/Getty Images)
O trabalhador da construção civil diz que o Ebola matou cinco membros de sua família e que ele acha que contraiu a doença enquanto cuidava de seu sobrinho.
3 /15(John Moore/Getty Images)
Perdeu três membros da família para a doença e acredita que contraiu Ebola enquanto carregava o corpo de sua tia após a morte dela.
4 /15(John Moore/Getty Images)
Seu marido e dois filhos morreram em decorrência da doença.
5 /15(John Moore/Getty Images)
Seu marido e dois filhos morreram por causa do ebola.
6 /15(John Moore/Getty Images)
O estudante de engenharia civil, disse que acha que pegou ebola enquanto cuidava de seu tio doente. Ele passou 18 dias no centro dos MSF se recuperando do vírus.
7 /15(John Moore/Getty Images)
O estudante do ensino médio perdeu seis membros da família e acredita que contraiu a doença enquanto lavava o corpo de seu pai, que morreu de Ebola.
8 /15(John Moore/Getty Images)
O garotinho posa para a foto enquanto é segurado pela mãe, que também se recuperou do ebola.
9 /15(John Moore/Getty Images)
Trabalhador da construção civil, ele acredita que pegou a doença enquanto carregava o corpo de um parente. Ele perdeu seis familiares por causa do ebola.
10 /15(John Moore/Getty Images)
Bah, que trabalha como motorista, perdeu a mulher, a mãe, o pai e a irmã para o ebola.
11 /15(John Moore/Getty Images)
O alfaiate diz que o estigma de ter tido Ebola é algo difícil. Ele perdeu todos os seus clientes devido ao medo. "Eles não vêm mais", afirma. Ele acredita que pegou Ebola enquanto cuidava de sua esposa doente.
12 /15(John Moore/Getty Images)
Subah, uma parteira, acha que pegou ebola quando fez o parto de um bebé de uma mãe doente. O menino, segundo ela, sobreviveu, mas a mãe morreu. Ela diz que não teve trabalho desde sua recuperação, devido ao estigma de ter tido Ebola. "Não me deixam nem tirar água do poço comunitário", afirma.
13 /15(John Moore/Getty Images)
O aluno do 11º ano perdeu uma irmã, o tio e um primo para o Ebola. Ele acredita que contraiu a doença enquanto cuidava de seu tio.
14 /15(John Moore/Getty Images)
Anthony disse que é um estenógrafo no Senado liberiano e planeja voltar a trabalhar na sessão de janeiro. Bendu, uma enfermeira, acha que pegou ebola após colocar as mãos em posição de oração ao rezar por um sobrinho que tinha a doença. Em seguida, ela adoeceu e seu marido cuidou dela.
15 /15(John Moore/Getty Images)
O trabalhador da construção civil perdeu sua noiva Amifete, com então 22 anos, que estava grávida de 9 meses do seu filho.
Mais lidas
Mais de Mundo
Tim Walz: vice de Kamala foi governador, técnico de futebol e professor de ensino médioArgentina considera “interessante” possível cúpula latino-americana sobre a VenezuelaRússia afirma ter repelido incursão ucraniana em região fronteiriçaCampanha de Trump ataca vice de Kamala e chama Tim Walz de "esquerdista radical"