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Ex-presidente romeno é acusado de crimes contra a humanidade

A promotoria acusa Iliescu de ter convocado milhares de mineiros a Bucareste para acabar com um protesto em meados de 1990

Ex-presidente da Romênia, Ion Iliescu: "A repressão violenta da manifestação organizada na praça da universidade deixou quatro mortos e quase mil feridos, três deles a tiros" (Getty Images / NATO/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 08h18.

O ex-presidente romeno Ion Iliescu foi acusado de crimes contra a humanidade, como parte da investigação sobre a violenta atuação de mineiros para acabar com protestos em 1990, anunciou nesta quarta-feira o Ministério Público.

"Iliescu foi informado sobre a abertura de um processo judicial contra ele", afirmou à AFP um porta-voz do MP.

O ex-presidente, de 85 anos, que passou uma hora na sede do Ministério Público, se negou a responder as perguntas dos jornalistas ao deixar o prédio.

A promotoria acusa Iliescu de ter convocado milhares de mineiros a Bucareste para acabar com um protesto que bloqueou o centro da capital da Romênia durante semanas, em meados de 1990, seis meses depois da queda do regime comunista.

"A repressão violenta da manifestação organizada na praça da universidade deixou quatro mortos e quase mil feridos, três deles a tiros", segundo a promotoria.

Os promotores decidiram reabrir o caso em março, depois que o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) condenou em setembro de 2014 Bucareste por uma investigação "deficiente e com lacunas", marcada por "longos períodos de inatividade".

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O ex-presidente, de 85 anos, que passou uma hora na sede do Ministério Público, se negou a responder as perguntas dos jornalistas ao deixar o prédio.

A promotoria acusa Iliescu de ter convocado milhares de mineiros a Bucareste para acabar com um protesto que bloqueou o centro da capital da Romênia durante semanas, em meados de 1990, seis meses depois da queda do regime comunista.

"A repressão violenta da manifestação organizada na praça da universidade deixou quatro mortos e quase mil feridos, três deles a tiros", segundo a promotoria.

Os promotores decidiram reabrir o caso em março, depois que o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) condenou em setembro de 2014 Bucareste por uma investigação "deficiente e com lacunas", marcada por "longos períodos de inatividade".

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