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Ex-presidente da Catalunha se nega a depor em Madri

Puigdemont e outros 13 antigos membros de seu governo destituído pelas autoridades de Madri foram convocados a prestar depoimento nesta quinta

Puigdemont: "Ele não vai a Madri, e eu sugeri que fosse interrogado aqui na Bélgica", disse advogado (Yves Herman/Reuters)

Puigdemont: "Ele não vai a Madri, e eu sugeri que fosse interrogado aqui na Bélgica", disse advogado (Yves Herman/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 16h48.

O presidente catalão destituído Carles Puigdemont desobedecerá à convocação da Justiça espanhola para comparecer a um tribunal em Madri na quinta-feira (2) e pedirá para ser interrogado da Bélgica, informou nesta quarta (1º) seu advogado à televisão pública catalã.

"Ele não vai a Madri, e eu sugeri que fosse interrogado aqui na Bélgica. É possível, já tive casos passados, quando o suspeito foi interrogado na Bélgica", declarou o advogado Paul Bekaert, na TV3.

"Já tive no passado casos como este, em que se interroga o suspeito na Bélgica", reforçou Bekaert.

Puigdemont e outros 13 antigos membros de seu governo destituído pelas autoridades de Madri foram convocados a prestar depoimento nesta quinta na Audiência Nacional como suspeito de rebelião, sedição e malversação de fundos, depois que o Parlamento catalão proclamou a independência da região autônoma em 27 de outubro.

Puigdemont, de 54 anos, decidiu ir a Bruxelas, onde na terça-feira (31) recebeu jornalistas e afirmou que não há garantias suficientes de que ele terá um julgamento justo.

Em Bruxelas ele está acompanhado de alguns poucos membros do governo catalão sobre os quais se ignora o que pretendem fazer.

O número dois do Executivo, Oriol Junqueras, informou que irá depor.

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