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Ex-ministros divulgam manifesto contra Código Florestal

Manifesto aberto à presidente Dilma e ao Congresso Nacional alerta para o risco de maior desmatamento

O documento lembra ainda que o país tem ameaçado o papel de protagonista no debate de redução das emissões de gases de efeito estufa (AFP/Genya Savilov)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 15h54.

Brasília - Ex-ministros e secretários especiais do Meio Ambiente, responsáveis pela política ambiental do governo nos últimos 37 anos, divulgaram hoje uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional, na tentativa de impedir a aprovação do acordo fechado entre a base governista e a oposição para a reforma do Código Florestal.

"Agiremos na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural", diz a carta, referindo-se à aprovação da reforma na legislação ambiental nos termos do acordo fechado por deputados, à revelia do governo. A votação está marcada para amanhã no plenário da Câmara.

A carta defende que o agronegócio expanda suas atividades por meio de padrões de "qualidade, produtividade e competitividade ainda mais avançados". O documento alega que as expectativas de enfraquecimento do Código Florestal foram suficientes para "reavivar tendências preocupantes" da retomada do desmatamento na Amazônia.

O manifesto lembra ainda que o país tem ameaçado o papel de protagonista no debate de redução das emissões de gases de efeito estufa às vésperas de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

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Brasília - Ex-ministros e secretários especiais do Meio Ambiente, responsáveis pela política ambiental do governo nos últimos 37 anos, divulgaram hoje uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff e ao Congresso Nacional, na tentativa de impedir a aprovação do acordo fechado entre a base governista e a oposição para a reforma do Código Florestal.

"Agiremos na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural", diz a carta, referindo-se à aprovação da reforma na legislação ambiental nos termos do acordo fechado por deputados, à revelia do governo. A votação está marcada para amanhã no plenário da Câmara.

A carta defende que o agronegócio expanda suas atividades por meio de padrões de "qualidade, produtividade e competitividade ainda mais avançados". O documento alega que as expectativas de enfraquecimento do Código Florestal foram suficientes para "reavivar tendências preocupantes" da retomada do desmatamento na Amazônia.

O manifesto lembra ainda que o país tem ameaçado o papel de protagonista no debate de redução das emissões de gases de efeito estufa às vésperas de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

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