Ex-economista chefe do FMI se opõe à candidatura de Lagarde
Simon Johnson criticou a atuação da atual ministra das Finanças da França frente à crise na Europa
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h34.
Washington - O ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Simon Johnson se manifestou nesta quinta-feira contra a designação de Christine Lagarde para a chefia da instituição, que, segundo ele, está muito envolvida nos fracassos das economias da Zona do Euro.
"Há um grande defeito de concepção na Zona do Euro e Lagarde é a última pessoa que os governos não europeus deveriam pôr no comando para tentar regular isso", considerou este economista anglo-americano em seu blog.
Johnson acredita que a resposta europeia à crise orçamentária atravessada por Grécia, Irlanda e Portugal está destinada ao fracasso.
Lagarde "e o governo francês estiveram na linha de frente dos esforços para negar que haja um problema profundo e para resistir a uma solução sistêmica", destaca.
"Lagarde representa a estratégia que consiste em apostar em uma ressurreição da Zona do Euro com o dinheiro dos outros. Partindo dessa premissa, por que os contribuintes americanos e de outras partes deveriam apoiá-la?", pergunta-se Johnson.
Professor do Massacusetts Institute of Technology, Simon Johnson foi economista chefe do FMI durante os oito meses posteriores à nomeação de Dominique Strauss-Kahn como diretor geral em novembro de 2007. Foi substituído em agosto de 2008 pelo francês Oliviera Blanchard, que ainda permanece no cargo.
Washington - O ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Simon Johnson se manifestou nesta quinta-feira contra a designação de Christine Lagarde para a chefia da instituição, que, segundo ele, está muito envolvida nos fracassos das economias da Zona do Euro.
"Há um grande defeito de concepção na Zona do Euro e Lagarde é a última pessoa que os governos não europeus deveriam pôr no comando para tentar regular isso", considerou este economista anglo-americano em seu blog.
Johnson acredita que a resposta europeia à crise orçamentária atravessada por Grécia, Irlanda e Portugal está destinada ao fracasso.
Lagarde "e o governo francês estiveram na linha de frente dos esforços para negar que haja um problema profundo e para resistir a uma solução sistêmica", destaca.
"Lagarde representa a estratégia que consiste em apostar em uma ressurreição da Zona do Euro com o dinheiro dos outros. Partindo dessa premissa, por que os contribuintes americanos e de outras partes deveriam apoiá-la?", pergunta-se Johnson.
Professor do Massacusetts Institute of Technology, Simon Johnson foi economista chefe do FMI durante os oito meses posteriores à nomeação de Dominique Strauss-Kahn como diretor geral em novembro de 2007. Foi substituído em agosto de 2008 pelo francês Oliviera Blanchard, que ainda permanece no cargo.