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Ex-ditador haitiano defende seu regime durante julgamento

Jean-Claude Duvalier, que herdou o poder de seu pai, o falecido François Duvalier, é acusado pela morte ou exílio de mais de 30 mil pessoas durante seu regime

Jean-Claude Duvalier, em julgamento: "Acho que fiz todo o possível para garantir uma vida digna a meus concidadãos (...) em meu retorno encontrei um país colapsado e infestado de corrupção" (Hector Retamal/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 21h54.

Porto Príncipe - O ex-ditador haitiano Jean-Claude Duvalier defendeu nesta quinta-feira seu regime de 15 anos e rejeitou as acusações de crimes de lesa-humanidade e corrupção perante o tribunal de apelações de Porto Príncipe, ao qual deverá retornar dentro de oito dias.

Em uma sala lotada de partidários, acusadores e jornalistas, Duvalier respondeu por mais de três horas às perguntas do juiz Jean Joseph Lebrun, a quem afirmou que durante seu Governo "os haitianos viviam decentemente e mandavam seus filhos à escola".

O ex-homem forte do Haiti, acompanhado de sua esposa, Veronique Roy, se manteve o tempo todo negando as acusações e justificando suas ações "positivas".

"Acho que fiz todo o possível para garantir uma vida digna a meus concidadãos (...) em meu retorno encontrei um país colapsado e infestado de corrupção. Agora eu pergunto: o que fizeram com meu país?", exclamou.

Duvalier acusou várias organizações internacionais de direitos humanos de "tentar sempre desestabilizar meu Governo, em vez de ajudar no estabelecimento da democracia no Haiti".

Na audiência de hoje, o ex-presidente defendeu a operação de uma antiga prisão na capital do país onde eram habitualmente encarcerados seus opositores políticos, ao assinalar que ali haviam "todo tipo de delinquentes e traficantes de drogas".

O ex-ditador, que herdou o poder de seu pai, o falecido François Duvalier, é acusado pela morte ou exílio de mais de 30 mil pessoas durante seu regime, que abandonou após intensas revoltas populares para exilar-se em Paris, de onde retornou em janeiro de 2011, justo um ano depois do devastador terremoto que destroçou grande parte de Porto Príncipe.

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Em uma sala lotada de partidários, acusadores e jornalistas, Duvalier respondeu por mais de três horas às perguntas do juiz Jean Joseph Lebrun, a quem afirmou que durante seu Governo "os haitianos viviam decentemente e mandavam seus filhos à escola".

O ex-homem forte do Haiti, acompanhado de sua esposa, Veronique Roy, se manteve o tempo todo negando as acusações e justificando suas ações "positivas".

"Acho que fiz todo o possível para garantir uma vida digna a meus concidadãos (...) em meu retorno encontrei um país colapsado e infestado de corrupção. Agora eu pergunto: o que fizeram com meu país?", exclamou.

Duvalier acusou várias organizações internacionais de direitos humanos de "tentar sempre desestabilizar meu Governo, em vez de ajudar no estabelecimento da democracia no Haiti".

Na audiência de hoje, o ex-presidente defendeu a operação de uma antiga prisão na capital do país onde eram habitualmente encarcerados seus opositores políticos, ao assinalar que ali haviam "todo tipo de delinquentes e traficantes de drogas".

O ex-ditador, que herdou o poder de seu pai, o falecido François Duvalier, é acusado pela morte ou exílio de mais de 30 mil pessoas durante seu regime, que abandonou após intensas revoltas populares para exilar-se em Paris, de onde retornou em janeiro de 2011, justo um ano depois do devastador terremoto que destroçou grande parte de Porto Príncipe.

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