O diretor de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper (JIM WATSON/AFP)
EFE
Publicado em 5 de março de 2017 às 17h01.
Última atualização em 5 de março de 2017 às 17h21.
Washington, 5 mar (EFE) - O homem que comandou a Direção de Inteligência Nacional (DNI) dos Estados Unidos durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, James Clapper, negou neste domingo que as conversas do agora chefe de Estado Donald Trump tenham sido gravadas durante a campanha eleitoral do ano passado.
"Do aparelho de segurança nacional que coordenava como DNI não houve essa atividade de escutas ao presidente eleito naquele momento, como candidato, nem contra sua campanha", disse Clapper em entrevista no programa de TV "Meet the Press" da rede "NBC".
Clapper ressaltou que estas gravações tivessem acontecido "certamente" ele saberia e garantiu que podia "negar" a existência de uma ordem judicial sob a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira que permitisse o FBI intervir as comunicações da Trump Tower, em Nova York, sede da campanha do magnata.
Hoje mais cedo, Trump pediu que o Congresso investigue as supostas escutas e determine se o Executivo de seu antecessor abusou do poder.
Ontem, Trump acusou Obama, sem dar provas, de ter ordenado a gravação de suas conversas antes das eleições de novembro, algo que Obama rejeitou categoricamente.