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Ex-agente da CIA é preso e acusado de espionagem para a China

Antigo espião da CIA foi acusado de vender segredos americanos à China, incluindo a divulgação das identidades dos informadores americanos no país

Silhueta de pessoas enquanto usam laptops em frente a uma imagem com códigos binários da Central Inteligence Agency (CIA) (Dado Ruvic/Reuters)

Silhueta de pessoas enquanto usam laptops em frente a uma imagem com códigos binários da Central Inteligence Agency (CIA) (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 22h03.

Um ex-oficial da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) foi preso e acusado de espionar para a China em um esquema que envolvia um parente que também havia trabalhado para a CIA, anunciou o Departamento de Justiça norte-americano nesta segunda-feira.

Em nota, a agência diz que Alexander Yuk Ching Ma foi preso na sexta-feira acusado de conspirar com um parente ex-oficial da CIA para comunicar informações confidenciais com autoridades de inteligência da China.

Naturalizado cidadão americano, Ma começou a trabalhar para a CIA em 1982, com acesso a informações de alta segurança, de acordo com investigadores. Procuradores dizem que Ma deixou a CIA em 1989 e viveu e trabalhou em Xangai, na China, antes de se mudar para o Havaí em 2001.

Documentos da Justiça acusam Ma e seu parente de ter conspirado com espiões chineses para compartilhar informações confidenciais de Defesa por mais de uma década.

Procuradores disseram que o esquema começou com três dias de reuniões em Hong Kong em março de 2001, durante os quais os ex-oficiais da CIA providenciaram informações para o serviço estrangeiro de inteligência sobre funcionários, operações e métodos de ocultação de comunicações da agência.

Documentos do tribunal dizem que depois que Ma foi para o Havaí, ele buscou emprego com o FBI para reconquistar o acesso a segredos do governo norte-americano e assim pudesse passá-los adiante a espiões chineses.

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