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Evo Morales se diz surpreso com a aproximação EUA-Cuba

Presidente boliviano, em sua primeira reação oficial à notícia, destacou o novo passo dado pelos dois países, distanciados desde a Guerra Fria

O presidente boliviano Evo Morales se declarousurpreso em relação ao histórico acordo entre os Estados Unidos e Cuba para normalizar relações diplomáticas (Eitan Abramovich/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 13h15.

La Paz - O presidente boliviano Evo Morales se declarou nesta quinta-feira surpreso em relação ao histórico acordo entre os Estados Unidos e Cuba para normalizar relações diplomáticas e assinalou que Washington agora tem a obrigação de suspender o bloqueio econômico imposto à ilha.

"Sério, estou surpreso com este restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos", afirmou o presidente de esquerda em um ato público na sede presidencial.

Morales, em sua primeira reação oficial à notícia, destacou o novo passo dado pelos dois países, distanciados desde a Guerra Fria.

"O restabelecimento das relações não foi concessão de ninguém", enfatizou ainda, explicando que o bloqueio econômico fez com que Washington ficasse isolado mundialmente, pois nas votações da ONU, só contava com o apoio de Israel e um ou outro país.

Para Morales, este 17 de dezembro se inscreverá na história da humanidade, porque Cuba fez os Estados Unidos se curvarem à unidade do mundo inteiro, pois a comunidade internacional sempre se solidarizou com a causa cubana.

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Morales, em sua primeira reação oficial à notícia, destacou o novo passo dado pelos dois países, distanciados desde a Guerra Fria.

"O restabelecimento das relações não foi concessão de ninguém", enfatizou ainda, explicando que o bloqueio econômico fez com que Washington ficasse isolado mundialmente, pois nas votações da ONU, só contava com o apoio de Israel e um ou outro país.

Para Morales, este 17 de dezembro se inscreverá na história da humanidade, porque Cuba fez os Estados Unidos se curvarem à unidade do mundo inteiro, pois a comunidade internacional sempre se solidarizou com a causa cubana.

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