Evo Morales: 'Não reconheço um Governo que não surja das urnas'
O líder assegurou que por trás da ação política se 'movimenta a mão dos neoliberais internos e externos'
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 22h58.
La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta sexta-feira que não 'reconhece um Governo que não surja das urnas e do mandato do povo', reiterando sua condenação ao que chamou de 'golpe do Congresso' no Paraguai contra Fernando Lugo, informou a agência estatal de notícias 'ABI'.
Morales, segundo a 'ABI', fixou sua postura esta noite e acrescentou que Lugo 'estava acabando com as lojas maçônicas, com os fazendeiros e grupos de poder (no Paraguai) e isso sempre tem um custo'.
O líder assegurou que por trás da ação política se 'movimenta a mão dos neoliberais internos e externos'.
Morales também assinalou que o julgamento político contra Lugo é uma 'ação do imperialismo e da direita internacional' e disse estar convencido de que ele 'jamais cometeu delitos'.
O Senado do Paraguai destituiu Lugo, enquanto o até agora vice-presidente, Federico Franco, foi designado logo depois para comandar o país e jurou seu cargo.
A crise foi originada pelo 'julgamento político' do líder paraguaio, devido à morte de seis policiais e 11 camponeses no despejo de uma fazenda no último dia 15.
La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta sexta-feira que não 'reconhece um Governo que não surja das urnas e do mandato do povo', reiterando sua condenação ao que chamou de 'golpe do Congresso' no Paraguai contra Fernando Lugo, informou a agência estatal de notícias 'ABI'.
Morales, segundo a 'ABI', fixou sua postura esta noite e acrescentou que Lugo 'estava acabando com as lojas maçônicas, com os fazendeiros e grupos de poder (no Paraguai) e isso sempre tem um custo'.
O líder assegurou que por trás da ação política se 'movimenta a mão dos neoliberais internos e externos'.
Morales também assinalou que o julgamento político contra Lugo é uma 'ação do imperialismo e da direita internacional' e disse estar convencido de que ele 'jamais cometeu delitos'.
O Senado do Paraguai destituiu Lugo, enquanto o até agora vice-presidente, Federico Franco, foi designado logo depois para comandar o país e jurou seu cargo.
A crise foi originada pelo 'julgamento político' do líder paraguaio, devido à morte de seis policiais e 11 camponeses no despejo de uma fazenda no último dia 15.