Evo Morales critica Justiça no caso dos corintianos
O que esta se passando com a Justiça boliviana? Se tem que acusar, tem que acusar um, não onze, disse o presidente boliviano
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2013 às 16h09.
São Paulo - O presidente da Bolívia, Evo Morales , criticou neste domingo a Justiça de seu país pela atuação no caso dos torcedores corintianos que ficaram presos quase seis meses na cidade boliviana de Oruro, sob acusação de envolvimento na morte do garoto Kevin Beltrán Espada durante o jogo Corinthians e San Jose, no dia 20 de fevereiro, pela Libertadores.
"O que esta se passando com a Justiça boliviana? Se tem que acusar, tem que acusar um, não onze", disse Evo Morales, ressaltando que em seu país há independência dos poderes Executivo e Judiciário. "Lamento a morte (de Kevin Espada). Achei que eles (os torcedores corintianos) tivessem sido presos no estádio, não na rua", emendou o presidente.
Na sexta-feira, os cinco últimos torcedores corintianos foram libertados na Bolívia - os outros sete já tinham saído da prisão no começo de junho. Os 12 alegaram inocência, mas foram mantidos presos em Oruro enquanto aconteciam as investigações sobre o caso. O governo brasileiro chegou a atuar diplomaticamente para que eles fossem soltos.
Evo Morales disse estar contente com a liberação dos torcedores e elogiou a postura do Corinthians de "solidariedade com a família do torcedor (Kevin Espada)" - o clube fez uma doação de US$ 50 mil à família do garoto de apenas 14 anos, atingido por um sinalizador dentro do estádio, ainda durante a realização do jogo contra o San Jose em Oruro.
Com a libertação dos 12 torcedores, o processo pode ser encerrado sem que o autor do disparo seja efetivamente punido. Já de volta ao Brasil, após ter ido ao jogo em Oruro, um corintiano de 17 anos, identificado como H.A.M., assumiu ter soltado o sinalizador no estádio - por ser menor de idade, o jovem é inimputável pelas leis brasileiras; além disso, não pode ser extraditado para a Bolívia.
Evo Morales participou neste domingo do XIX encontro do Foro de São Paulo, que reúne organizações de esquerda da América Latina e do Caribe. O evento ocorreu em um hotel na região central de São Paulo.
São Paulo - O presidente da Bolívia, Evo Morales , criticou neste domingo a Justiça de seu país pela atuação no caso dos torcedores corintianos que ficaram presos quase seis meses na cidade boliviana de Oruro, sob acusação de envolvimento na morte do garoto Kevin Beltrán Espada durante o jogo Corinthians e San Jose, no dia 20 de fevereiro, pela Libertadores.
"O que esta se passando com a Justiça boliviana? Se tem que acusar, tem que acusar um, não onze", disse Evo Morales, ressaltando que em seu país há independência dos poderes Executivo e Judiciário. "Lamento a morte (de Kevin Espada). Achei que eles (os torcedores corintianos) tivessem sido presos no estádio, não na rua", emendou o presidente.
Na sexta-feira, os cinco últimos torcedores corintianos foram libertados na Bolívia - os outros sete já tinham saído da prisão no começo de junho. Os 12 alegaram inocência, mas foram mantidos presos em Oruro enquanto aconteciam as investigações sobre o caso. O governo brasileiro chegou a atuar diplomaticamente para que eles fossem soltos.
Evo Morales disse estar contente com a liberação dos torcedores e elogiou a postura do Corinthians de "solidariedade com a família do torcedor (Kevin Espada)" - o clube fez uma doação de US$ 50 mil à família do garoto de apenas 14 anos, atingido por um sinalizador dentro do estádio, ainda durante a realização do jogo contra o San Jose em Oruro.
Com a libertação dos 12 torcedores, o processo pode ser encerrado sem que o autor do disparo seja efetivamente punido. Já de volta ao Brasil, após ter ido ao jogo em Oruro, um corintiano de 17 anos, identificado como H.A.M., assumiu ter soltado o sinalizador no estádio - por ser menor de idade, o jovem é inimputável pelas leis brasileiras; além disso, não pode ser extraditado para a Bolívia.
Evo Morales participou neste domingo do XIX encontro do Foro de São Paulo, que reúne organizações de esquerda da América Latina e do Caribe. O evento ocorreu em um hotel na região central de São Paulo.