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Europa propõe destinar 11 bilhões de euros para Ucrânia

Comissão Europeia propôs ajuda financeira para a Ucrânia de pelo menos 11 bilhões de euros (R$ 35 bilhões) nos dois próximos anos

Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso: "pacote combinado poderia fornecer um apoio global de pelo menos 11 bilhões de euros" (Paul ODriscoll/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 09h59.

Bruxelas -A Comissão Europeia propôs hoje uma ajuda financeira para a Ucrânia de pelo menos 11 bilhões de euros (R$ 35 bilhões) nos dois próximos anos para melhorar a combalida economia local e contribuir para uma saída pacífica para a crise no país.

"O pacote combinado poderia fornecer um apoio global de pelo menos 11 bilhões de euros nos dois próximos anos, do orçamento da União Europeia (UE) e das instituições financeiras internacionais baseadas na UE", informou o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, em entrevista coletiva.

O pacote de ajuda foi criado para auxiliar um governo ucraniano comprometido, inclusivo e orientado a realizar reformas.

Barroso disse que os líderes da UE discutirão esta proposta na cúpula extraordinária que será realizada amanhã em Bruxelas, convocada em caráter de urgência para abordar a situação na Ucrânia após o envio de soldados russos para a região autônoma da Crimeia.

O presidente da Comissão também informou que o auxílio será discutido com o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, que receberá os chefes de Estado e governo da União Europeia .

O presidente do Executivo comunitário explicou que o pacote tem medidas a curto e médio prazo de apoio comercial, econômico, técnico e financeiro à Ucrânia.

Concretamente, oferece 1,6 bilhão de euros em empréstimos e assistência macrofinanceira e 1,4 bilhão em subvenções, dos quais 600 milhões de euros poderão ser desembolsados nos próximos dois anos.

Além disso, acrescentam-se outros três bilhões de euros do Banco Europeu de Investimentos (BEI) no período 2014-2016 e a proposta de criar um fundo fiduciário com dinheiro do orçamento da UE e fundos bilaterais dos Estados-membros.

Barroso afirmou ainda que o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (Berd) poderia liberar cinco bilhões de euros, e que se espera conseguir outros 3,5 bilhões de euros do Fundo de Investimento de Vizinhança.

O presidente da Comissão também propôs a criação de um mecanismo de coordenação de contribuições internacionais e se ofereceu para receber em Bruxelas uma conferência de doadores internacionais.

Outras medidas incluem a modernização do sistema de passagem de gás e dos "fluxos inversos", especialmente através da Eslováquia, em um momento em que a companhia russa Gazprom anunciou que deixará de vender gás à Ucrânia a preço reduzido a partir de abril.

A Comissão propõe igualmente acelerar a negociação de liberalização de vistos para os cidadãos ucranianos e oferecer um acordo sobre mobilidade, assim como assistência técnica para a reforma constitucional e judicial e a preparação de eleições.

*Atualizada às 09h59 do dia 05/03/2014

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Bruxelas -A Comissão Europeia propôs hoje uma ajuda financeira para a Ucrânia de pelo menos 11 bilhões de euros (R$ 35 bilhões) nos dois próximos anos para melhorar a combalida economia local e contribuir para uma saída pacífica para a crise no país.

"O pacote combinado poderia fornecer um apoio global de pelo menos 11 bilhões de euros nos dois próximos anos, do orçamento da União Europeia (UE) e das instituições financeiras internacionais baseadas na UE", informou o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, em entrevista coletiva.

O pacote de ajuda foi criado para auxiliar um governo ucraniano comprometido, inclusivo e orientado a realizar reformas.

Barroso disse que os líderes da UE discutirão esta proposta na cúpula extraordinária que será realizada amanhã em Bruxelas, convocada em caráter de urgência para abordar a situação na Ucrânia após o envio de soldados russos para a região autônoma da Crimeia.

O presidente da Comissão também informou que o auxílio será discutido com o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, que receberá os chefes de Estado e governo da União Europeia .

O presidente do Executivo comunitário explicou que o pacote tem medidas a curto e médio prazo de apoio comercial, econômico, técnico e financeiro à Ucrânia.

Concretamente, oferece 1,6 bilhão de euros em empréstimos e assistência macrofinanceira e 1,4 bilhão em subvenções, dos quais 600 milhões de euros poderão ser desembolsados nos próximos dois anos.

Além disso, acrescentam-se outros três bilhões de euros do Banco Europeu de Investimentos (BEI) no período 2014-2016 e a proposta de criar um fundo fiduciário com dinheiro do orçamento da UE e fundos bilaterais dos Estados-membros.

Barroso afirmou ainda que o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (Berd) poderia liberar cinco bilhões de euros, e que se espera conseguir outros 3,5 bilhões de euros do Fundo de Investimento de Vizinhança.

O presidente da Comissão também propôs a criação de um mecanismo de coordenação de contribuições internacionais e se ofereceu para receber em Bruxelas uma conferência de doadores internacionais.

Outras medidas incluem a modernização do sistema de passagem de gás e dos "fluxos inversos", especialmente através da Eslováquia, em um momento em que a companhia russa Gazprom anunciou que deixará de vender gás à Ucrânia a preço reduzido a partir de abril.

A Comissão propõe igualmente acelerar a negociação de liberalização de vistos para os cidadãos ucranianos e oferecer um acordo sobre mobilidade, assim como assistência técnica para a reforma constitucional e judicial e a preparação de eleições.

*Atualizada às 09h59 do dia 05/03/2014

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