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Eunício se defende de acusação no Senado

Eunício Oliveira, senador do PMDB pelo Ceará, negou acusações de matéria do Estado de S. Paulo de que sua empresa teria fraudado licitação no valor de R$ 300 milhões da Petrobras

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Eunício Oliveira (Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 16h50.

São Paulo - O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) defendeu-se hoje da reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo que mostra o envolvimento da empresa dele em uma fraude em licitação no valor de R$ 300 milhões da Petrobras. Aos senadores da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, da qual é presidente, Eunício afirmou que está afastado do comando dos negócios de sua empresa desde 1998. "Não tenho nenhuma ingerência", disse. "Minha vida é dedicada ao meu País", completou.

Eunício Oliveira é dono de 50% da Manchester, empresa que doou R$ 400 mil à sua campanha ao Senado em 2010. A reportagem do jornal mostra que a Manchester soube com antecedência da relação de seus concorrentes e os procurou para fazer acordo. No dia 30 de março, um dia antes da entrega das propostas, um diretor da empresa de Eunício reuniu-se por mais de duas horas com a Seebla Engenharia, uma das empresas convidadas pela Petrobras para participar da concorrência, destinada a prestar mão de obra terceirizada para a Bacia de Campos.

A Seebla não teria topado um acerto e ofereceu uma proposta de R$ 235 milhões, R$ 64 milhões menor do que a oferta da Manchester. A estatal, no entanto, desclassificou a Seebla e declarou a Manchester como a primeira colocada. Antes dessa licitação, a empresa de Eunício já recebeu R$ 57 milhões da Petrobras sem licitação.

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Eunício Oliveira é dono de 50% da Manchester, empresa que doou R$ 400 mil à sua campanha ao Senado em 2010. A reportagem do jornal mostra que a Manchester soube com antecedência da relação de seus concorrentes e os procurou para fazer acordo. No dia 30 de março, um dia antes da entrega das propostas, um diretor da empresa de Eunício reuniu-se por mais de duas horas com a Seebla Engenharia, uma das empresas convidadas pela Petrobras para participar da concorrência, destinada a prestar mão de obra terceirizada para a Bacia de Campos.

A Seebla não teria topado um acerto e ofereceu uma proposta de R$ 235 milhões, R$ 64 milhões menor do que a oferta da Manchester. A estatal, no entanto, desclassificou a Seebla e declarou a Manchester como a primeira colocada. Antes dessa licitação, a empresa de Eunício já recebeu R$ 57 milhões da Petrobras sem licitação.

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