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EUA vão prorrogar presença de tropas no Afeganistão

No novo plano, a força atual de 9.800 efetivos ficará durante grande parte de 2016 e cairá para 5.500 entre o final do próximo ano e o início de 2017


	Soldados do Exército dos Estados Unidos no Afeganistão: Obama deve deixar de lado suas esperanças de trazer para casa quase todas as tropas até o final de seu mandato, em janeiro de 2017
 (REUTERS/Andrew Burton/Reuters)

Soldados do Exército dos Estados Unidos no Afeganistão: Obama deve deixar de lado suas esperanças de trazer para casa quase todas as tropas até o final de seu mandato, em janeiro de 2017 (REUTERS/Andrew Burton/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 09h50.

Os Estados Unidos vão desacelerar a retirada de suas tropas do Afeganistão e manterão até 2017 milhares de militares naquele país, assolado pela guerra, anunciará o presidente Barack Obama, antecipou um funcionário do governo.

De acordo com o novo plano, a força atual de 9.800 efetivos ficará durante grande parte de 2016 e cairá para 5.500 entre o final do próximo ano e o início de 2017.

Até então, o plano era que os quase 10.000 soldados que se encontram no país fossem reduzidos para 1.000 efetivos até o fim de 2016.

Com o novo projeto, Obama deve deixar de lado suas esperanças de trazer para casa quase todas as tropas no Afeganistão até o final de seu mandato, em janeiro de 2017, depois de anos de intensa luta nesse país.

A administração Obama foi muito criticada por seus planos de retirar as forças americanas do Afeganistão.

Seus opositores dizem que o movimento torna o país mais suscetível aos ataques dos talibãs, que há duas semanas tomaram a cidade de Kunduz, sua maior vitória militar desde a invasão de 2001 de uma coalizão liderada por Estados Unidos.

Mas uma resposta rápida das forças de segurança afegãs treinadas pelos americanos levou à rendição dos talibãs.

A fonte, que não quis ser identificada, indicou que o anúncio de Obama ocorrerá "depois de uma revisão ampla e que levou meses, e em consulta com toda sua equipe de segurança nacional e sócios afegãos".

Enfatizou, além disso, que as tropas que permanecerão no país não terão um papel de combate.

As forças da Otan estão no Afeganistão desde 2001.

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