Mundo

EUA vai abrir fronteiras terrestres a turistas vacinados em novembro

Devido à pandemia, Washington fechou as fronteiras desde março de 2020 para milhões de viajantes

 (Brendan Mcdermid/Reuters)

(Brendan Mcdermid/Reuters)

A

AFP

Publicado em 13 de outubro de 2021 às 06h16.

Última atualização em 13 de outubro de 2021 às 06h16.

Esta reportagem faz parte da newsletter EXAME Desperta. Assine gratuitamente e receba todas as manhãs um resumo dos assuntos que serão notícia

O governo dos Estados Unidos abrirá as fronteiras terrestres com México e Canadá no início de novembro aos viajantes vacinados contra a covid-19 que pretendem entrar no país por motivos considerados não essenciais, anunciou um alto funcionário da Casa Branca.

A fonte afirmou que a data precisa de entrada em vigor da nova regra será anunciada "em breve" para as viagens por via terrestre, assim como para as viagens internacionais de avião, submetidas ao mesmo calendário e para as quais a vacinação obrigatória foi anunciada em 20 de setembro.

Serão programadas para "acontecer ao mesmo tempo", disse a fonte da Casa Branca.

  • Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME

Devido à pandemia, Washington fechou as fronteiras desde março de 2020 para milhões de viajantes procedentes em particular da União Europeia, Reino Unido ou China, mais tarde da Índia ou Brasil. Mas também para visitantes que chegam por terra do Canadá e México.

A restrição provocou situações pessoais dolorosas e prejuízos econômicos.

Ao explicar as viagens pelas fronteiras terrestres, a fonte disse que o novo sistema será implementado em "duas fases".

Inicialmente serão exigidas vacinas para viagens "não essenciais", como as de turismo ou para visitar parentes, e o requisito da vacinação não será aplicado às viagens consideradas "essenciais", que sempre foram permitidas.

Para a segunda fase, a partir de janeiro de 2022, todos os viajantes deverão estar completamente vacinados, independente do caráter da viagem.

Isto dará tempo suficiente para permitir a vacinação, por exemplo, dos motoristas de veículos de carga que têm razões profissionais para atravessar a fronteira, explicou a Casa Branca.

A fonte do governo disse que as restrições em vigor para as fronteiras terrestres, que expiram em 21 de outubro, serão prorrogadas mais uma vez, até a data de entrara em vigor do novo dispositivo.

Quais vacinas?

Questionado sobre as vacinas que permitirão a entrada no território dos Estados Unidos, o alto funcionário mencionou as indicações recentes das autoridades de saúde do país.

Os Centros para a Prevenção e Controle de Doenças (CDC), principal agência federal de saúde pública, "informou às companhias aéreas que todas as vacinas aprovadas pela FDA (Agência de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos) e pela Organização Mundial da Saúde serão aceitas para viagens aéreas.

"Será igual para as viagens terrestres", disse a fonte, ao explicar que também será aceita a vacina da AstraZeneca, que não é aplicada nos Estados Unidos.

A fonte explicou que a suspensão das restrições afetará apenas as entradas legais por via terrestre.

Também confirmou que o "Título 42", a controversa lei que permitiu ao governo Donald Trump e depois à administração Joe Biden deportar pessoas em situação irregular por razões de saúde, desde o início da pandemia, continuará sendo aplicada.

O texto, criticado por várias organizações porque restringiria particularmente o direito de asilo, foi invocado pela Casa Branca para expulsar os haitianos que se reuniram recentemente na fronteira com o México.

Ao falar sobre o transporte aéreo, a fonte do governo explicou que o governo Biden ainda deve finalizar o procedimento, em particular tudo que implica o rastreamento de pessoas que entram no território e os exames necessários para os viajantes.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEstados Unidos (EUA)Exame HojeTurismoVacinas

Mais de Mundo

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio

MH370: o que se sabe sobre avião desaparecido há 10 anos; Malásia decidiu retomar buscas

Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado