Fumaça sai de carro e do prédio do consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia, após incêndio (AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2012 às 08h44.
Washington - Autoridades da Tunísia concordaram em permitir que investigadores do FBI tenham acesso a um militante islâmico detido e suspeito de ter participado dos ataques contra as instalações diplomáticas dos Estados Unidos na Líbia, em 11 de setembro, disseram representantes dos EUA na sexta-feira.
Os investigadores poderão entrevistar Ali Ani al Harzi, sob a supervisão das autoridades da Tunísia.
O acordo foi divulgado em uma declaração escrita emitida na sexta-feira por dois senadores republicanos dos EUA, Saxby Chambliss, vice-presidente do Comitê de Inteligência do Senado, e Lindsey Graham, do Comitê de Serviços Armados do Senado.
Fontes norte-americanas disseram que a Al-Harzi é suspeito de participar dos ataques em Benghazi, nos quais Christopher Stevens, embaixador dos EUA para a Líbia, e três outros funcionários norte-americanos foram mortos.
Seu papel preciso nos ataques não estava claro, disseram as fontes, e não havia nenhuma prova de que ele era um líder nos ataques.