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EUA somam novas acusações contra genro de Bin Laden preso

Procuradoria Federal americana acrescentou novas acusações contra o genro e ex-porta-voz de Osama bin Laden, acusado de terrorismo

Senador americano aponta para uma foto de Abu Ghaith (e): julgamento deve começar em 3 de fevereiro próximo (Brendan Smialowski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2013 às 08h01.

Nova York - A Procuradoria Federal americana acrescentou nesta segunda-feira novas acusações contra o genro e ex-porta-voz de Osama bin Laden, acusado de terrorismo em Nova York , ao relacioná-lo ao plano de atentado do britânico Richard Reid contra um avião no trecho Paris-Miami em 2001.

O julgamento contra Sulaiman Abu Ghaith, de 48 anos, deve começar em 3 de fevereiro próximo. Detido em fevereiro de 2012, o kuwaitiano foi acusado inicialmente de conspirar "para matar cidadãos americanos".

Uma nova denúncia enviada ao tribunal na última sexta-feira soma ao caso, porém, acusações por conspiração para fornecer apoio e recursos a terroristas. Aparentemente tranquilo durante a audiência, Abu Ghaith se declarou inocente de todas as acusações.

Em 12 de setembro de 2001, no dia seguinte aos atentados, Abu Ghaith tomou a palavra em nome da Al-Qaeda junto com Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri, números um e dois da organização, respectivamente.

Foi ele que alertou os Estados Unidos de que "um grande exército se formava contra (eles)" e convocou a "nação do Islã" a conduzir uma batalha contra "os judeus, os cristãos e os americanos", recorda um comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Segundo a Procuradoria, o kuwaitiano foi cúmplice da tentativa de Richard Reid de embarcar com explosivos escondidos no sapato.

Reid confessou ter sido recrutado pela Al-Qaeda e cumpre, atualmente, uma condenação de prisão perpétua nos Estados Unidos.

Um vídeo de outubro, ou novembro de 2001, no qual Abu Gaith aparece prometendo uma nova tempestade de aviões sobre os Estados Unidos em menos de um mês, prova que ele estava a par do plano de Reid, alega a Procuradoria.

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O julgamento contra Sulaiman Abu Ghaith, de 48 anos, deve começar em 3 de fevereiro próximo. Detido em fevereiro de 2012, o kuwaitiano foi acusado inicialmente de conspirar "para matar cidadãos americanos".

Uma nova denúncia enviada ao tribunal na última sexta-feira soma ao caso, porém, acusações por conspiração para fornecer apoio e recursos a terroristas. Aparentemente tranquilo durante a audiência, Abu Ghaith se declarou inocente de todas as acusações.

Em 12 de setembro de 2001, no dia seguinte aos atentados, Abu Ghaith tomou a palavra em nome da Al-Qaeda junto com Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri, números um e dois da organização, respectivamente.

Foi ele que alertou os Estados Unidos de que "um grande exército se formava contra (eles)" e convocou a "nação do Islã" a conduzir uma batalha contra "os judeus, os cristãos e os americanos", recorda um comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Segundo a Procuradoria, o kuwaitiano foi cúmplice da tentativa de Richard Reid de embarcar com explosivos escondidos no sapato.

Reid confessou ter sido recrutado pela Al-Qaeda e cumpre, atualmente, uma condenação de prisão perpétua nos Estados Unidos.

Um vídeo de outubro, ou novembro de 2001, no qual Abu Gaith aparece prometendo uma nova tempestade de aviões sobre os Estados Unidos em menos de um mês, prova que ele estava a par do plano de Reid, alega a Procuradoria.

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