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EUA se preocupa com variante Delta, mas reforça eficácia de vacinas

A variante Delta já corresponde a mais de 50% dos casos de covid nos Estados Unidos

(MARIO TAMA / GETTY IMAGES/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de julho de 2021 às 13h10.

Especialistas em saúde do governo americano expressaram preocupação com a rápida disseminação da variante delta do coronavírus nos Estados Unidos, mas reforçaram que os estudos conduzidos até o momento sugerem que vacinas são eficazes contra a mutação, incluindo os imunizantes aprovados no país (Johnson & Johnson, Moderna e Pfizer).

A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, comentou que a média móvel de casos subiu a 13 mil por dia esta semana. Segundo ela, a tendência "preocupante" reflete o avanço da delta, que já responde por mais de 50% dos diagnósticos e ocorre sobretudo em áreas com baixa cobertura vacinal.

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O coordenador da resposta da Casa Branca à covid-19, Jeff Zients destacou que "praticamente todas as internações e mortes" pela doença estão ocorrendo entre pessoas que não foram imunizadas.

Para Zients, pode ocorrer um aumento no número de registros do vírus, mas sem alta de internações e óbitos, por causa da vacinação avançada. "Estamos mais perto de acabar com a pandemia e retornar à normalidade", salientou.

Também presente na coletiva, o epidemiologista Anthony Fauci, assessor médico chefe do presidente americano, evitou manifestar opinião sobre a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio e disse que cabem às autoridades japonesas tomarem decisões sobre restrições. Na visão dele, contudo, não há razão para cancelar a ida da primeira-dama americana, Jill Biden, ao evento no momento.

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