Mundo

EUA: Sandy congestiona serviço de emergência de NYC

Serviço chegou a receber o recorde de 10 mil ligações a cada meia hora com a chegada do furacão

Paramédicos fizeram atendimento de vítimas da tempestade Sandy, em Nova York (Andrew Kelly/Reuters)

Paramédicos fizeram atendimento de vítimas da tempestade Sandy, em Nova York (Andrew Kelly/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 06h33.

Nova York - Os serviços de emergência, que nos Estados Unidos atendem pelo número 911, estão recebendo o recorde de 10 mil ligações a cada meia hora, por causa da chegada do furacão Sandy à costa leste norte-americana nesta noite, de acordo com o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que há pouco deu entrevista coletiva para falar dos efeitos do furacão. Em média, o 911 costuma receber cerca de mil ligações a cada 30 minutos.

Bloomberg falou que a situação é grave, que a tempestade veio um pouco mais forte do que o esperado e pediu para as pessoas só ligarem para o 911 em casos graves, "de vida ou morte", pois caso contrário poderá comprometer o serviço de resgate e a qualidade do atendimento. O prefeito também pediu para as pessoas não saírem de casa.

O metrô, que tem várias estações alagadas, deve demorar ao menos quatro dias para voltar ao normal depois da tempestade, informou agora há pouco a Metropolitan Transportation Authority (MTA). Além das estações, alguns túneis também estão alagados.

Houve boatos de que a tempestade causou inundações de quase um metro de altura na Bolsa de Nova York, em Wall Street. Mas um porta-voz negou os rumores e mostrou imagens de uma câmara interna para confirmar que não estava alagado, às 0h10 (horário de Brasília). A enchente, contudo, pode atingir níveis recordes na cidade.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEstados Unidos (EUA)Furacão SandyFuracõesMetrópoles globaisNova YorkPaíses ricos

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia