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EUA, Rússia e outros países começam diálogo sobre Síria

Ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos, Rússia, Turquia e Arábia Saudita se reuniram para trabalhar em uma solução política para o conflito sírio

O chanceler russo, Seguei Lavrov, o secretário de Estado americano, John Kerry, o ministro das Relações Exteriores saudita, Adel Al-Jubeir, e o chaneler turco, Feridum Sinirlioglu, durante reunião em Viena (Brendan Smialowski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 17h31.

Viena - Os ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos , Rússia , Turquia e Arábia Saudita se reuniram nesta quinta-feira à tarde em Viena para trabalhar em uma solução política para o conflito sírio.

Precedida de um encontro entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e seu colega iraniano, Mohamad Javad Zarif, essa reunião continua sexta-feira na capital austríaca, em uma versão "ampliada".

Amanhã, participam ministros de diplomacias do Oriente Médio e da Europa para avaliar as perspectivas de uma solução na Síria. A guerra civil já deixou mais de 250.000 mortos desde 2011 neste país.

É a primeira vez que o Irã xiita, que apoia militar e financeiramente o regime do presidente Bashar al-Assad, aparece representado em uma reunião internacional sobre a Síria. Até então, Estados Unidos e Arábia Saudita, ambos apoiadores dos rebeldes de maioria sunita, rejeitavam a presença de Teerã nessas discussões.

"Já é hora de reservar ao Irã um lugar na mesa", disse Kerry, nesta quinta-feira, em Viena.

Entrevistado pela rede britânica BBC, o ministro saudita das Relações Exteriores, Adel al-Jubeir, garantiu "não ter qualquer dúvida" de que o presidente Al-Assad deve deixar o poder. A questão divide os atores envolvidos no caso.

"Ele deixará o poder: seja ao final de um processo político, seja porque será derrubado à força", vaticinou o ministro saudita.

Embora todas as partes concordem em que a abertura de diálogo internacional seja um passo para uma solução negociada para a crise síria, ninguém espera um avanço significativo após as reuniões de hoje e de amanhã.

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Precedida de um encontro entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e seu colega iraniano, Mohamad Javad Zarif, essa reunião continua sexta-feira na capital austríaca, em uma versão "ampliada".

Amanhã, participam ministros de diplomacias do Oriente Médio e da Europa para avaliar as perspectivas de uma solução na Síria. A guerra civil já deixou mais de 250.000 mortos desde 2011 neste país.

É a primeira vez que o Irã xiita, que apoia militar e financeiramente o regime do presidente Bashar al-Assad, aparece representado em uma reunião internacional sobre a Síria. Até então, Estados Unidos e Arábia Saudita, ambos apoiadores dos rebeldes de maioria sunita, rejeitavam a presença de Teerã nessas discussões.

"Já é hora de reservar ao Irã um lugar na mesa", disse Kerry, nesta quinta-feira, em Viena.

Entrevistado pela rede britânica BBC, o ministro saudita das Relações Exteriores, Adel al-Jubeir, garantiu "não ter qualquer dúvida" de que o presidente Al-Assad deve deixar o poder. A questão divide os atores envolvidos no caso.

"Ele deixará o poder: seja ao final de um processo político, seja porque será derrubado à força", vaticinou o ministro saudita.

Embora todas as partes concordem em que a abertura de diálogo internacional seja um passo para uma solução negociada para a crise síria, ninguém espera um avanço significativo após as reuniões de hoje e de amanhã.

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