Exame Logo

Rússia arrisca seu lugar no G8 com incursão, diz EUA

John Kerry alertou que país arrisca perder seu lugar no grupo por causa do envio de tropas à península ucraniana da Crimeia

Homens armados montam guarda na cidade portuária de Feodosiya, na região da Crimeia, na Ucrânia (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2014 às 12h52.

Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry , alertou a Rússia neste domingo de que o país arrisca perder seu lugar no prestigiado Grupo dos Oito países mais desenvolvidos por causa do envio de tropas à península ucraniana da Crimeia.

Kerry avisou ao presidente Vladimir Putin que "ele não terá uma Sochi G8, poderá até não continuar no G8 se essa situação prosseguir. Pode se deparar com ativos congelados de empresas russas, empresas americanas poderão se retirar do país, o rublo poderá ser afetado."

"Há um preço alto a pagar. Os Estados Unidos estão unidos, a Rússia está isolada. Esta não é uma posição de força", advertiu o chefe da diplomacia americana no programa Meet the Press, da rede NBC.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França já organizaram reuniões esta semana para o encontro de cúpula do G8 planejado para junho em Sochi, em meio à preocupação internacional crescente com a ameaça de Moscou de invadir a vizinha Ucrânia.

Mil homens armados bloqueavam neste domingo a entrada do quartel de uma unidade de guardas ucranianos na Crimeia, com o objetivo de que eles entreguem as armas, anunciou o Ministério ucraniano da Defesa.

O presidente interino da Ucrânia, Olexander Turchinov, havia dito pela manhã que um comandante russo havia dado um ultimato aos militares ucranianos da Crimeia para que entregassem as armas antes das 5h (3h GMT).

"Se a Rússia quer ser um país do G8, precisa agir como tal, disse Kerry mais tarde no "Face the Nation", da CBS, em sua participação nos programas dominicais, aumentando a pressão sobre Moscou.

O diplomata advertiu: "O G8 e otros, todos eles, cada um deles, estão preparados para fazer o necessário para isolar a Rússia por causa dessa invasão."

Estes países "estão preparados para aplicar sanções e isolar a Rússia economicamente, o rublo já está caindo", afirmou Kerry.

Veja também

Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry , alertou a Rússia neste domingo de que o país arrisca perder seu lugar no prestigiado Grupo dos Oito países mais desenvolvidos por causa do envio de tropas à península ucraniana da Crimeia.

Kerry avisou ao presidente Vladimir Putin que "ele não terá uma Sochi G8, poderá até não continuar no G8 se essa situação prosseguir. Pode se deparar com ativos congelados de empresas russas, empresas americanas poderão se retirar do país, o rublo poderá ser afetado."

"Há um preço alto a pagar. Os Estados Unidos estão unidos, a Rússia está isolada. Esta não é uma posição de força", advertiu o chefe da diplomacia americana no programa Meet the Press, da rede NBC.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e França já organizaram reuniões esta semana para o encontro de cúpula do G8 planejado para junho em Sochi, em meio à preocupação internacional crescente com a ameaça de Moscou de invadir a vizinha Ucrânia.

Mil homens armados bloqueavam neste domingo a entrada do quartel de uma unidade de guardas ucranianos na Crimeia, com o objetivo de que eles entreguem as armas, anunciou o Ministério ucraniano da Defesa.

O presidente interino da Ucrânia, Olexander Turchinov, havia dito pela manhã que um comandante russo havia dado um ultimato aos militares ucranianos da Crimeia para que entregassem as armas antes das 5h (3h GMT).

"Se a Rússia quer ser um país do G8, precisa agir como tal, disse Kerry mais tarde no "Face the Nation", da CBS, em sua participação nos programas dominicais, aumentando a pressão sobre Moscou.

O diplomata advertiu: "O G8 e otros, todos eles, cada um deles, estão preparados para fazer o necessário para isolar a Rússia por causa dessa invasão."

Estes países "estão preparados para aplicar sanções e isolar a Rússia economicamente, o rublo já está caindo", afirmou Kerry.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaJohn KerryPolíticosRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame