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EUA rejeita proposta republicana

Com um placar de votação indicando 54 a 46, Senado rejeitou a medida aprovada no domingo pela câmara baixa

Barack Obama: presidente disse que não está "resignado" com a possibilidade do Congresso não conseguir acordo de última hora para evitar "fechamento" parcial do governo (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 16h17.

Washington - O Senado dos Estados Unidos , controlado pelos democratas, rejeitou nesta segunda-feira uma proposta republicana aprovada na Câmara dos Representantes que condicionava a concessão de financiamento para evitar um "fechamento parcial" do governo federal a um atraso na aplicação da reforma da saúde promulgada em 2010.

Com um placar de votação indicando 54 a 46, o Senado rejeitou a medida aprovada no domingo pela câmara baixa, o que torna quase inevitável que o governo tenha que suspender algumas de suas atividades não essenciais a partir desta meia-noite, quando termina o atual ano fiscal, por falta de fundos.

Como estava previsto, o Senado votou contra a emenda republicana que buscava atrasar a aplicação da reforma da saúde, uma das maiores conquistas do mandato do presidente Barack Obama , e devolveu a lei orçamentária à Câmara.

"O destino do país está em jogo", enfatizou o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, após a votação.

À meia-noite desta segunda-feira termina o ano fiscal e se esgotam os fundos para as atividades não essenciais do governo.


Enquanto isso, republicanos e democratas no Congresso estão longe de chegar a um acordo para evitar o primeiro fechamento federal em mais de 17 anos, já que o último aconteceu em janeiro de 1996.

Esse fechamento obrigaria a mandar para casa quase 800 mil funcionários durante o tempo que dure a escassez de fundos e poderia custar mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos, segundo a Casa Branca.

Após receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, Obama disse hoje que não está "resignado" com a possibilidade de o Congresso não conseguir um acordo de última hora para evitar o "fechamento" parcial do governo.

"O Congresso tem duas responsabilidades: aprovar um orçamento e pagar suas contas, e eu estou aberto e com vontade de ter negociações sobre um orçamento de longo prazo que assegure que invistamos na classe média e ajudemos a que a economia cresça", assegurou o presidente.

O presidente declarou que o governo não pode ficar bloqueado pela falta de dotações orçamentárias em um momento delicado para a economia, ao mesmo tempo em que advertiu do perigo que não haja também acordo sobre o aumento do teto da dívida, debate que deverá ser abordado antes de meados de outubro.

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Com um placar de votação indicando 54 a 46, o Senado rejeitou a medida aprovada no domingo pela câmara baixa, o que torna quase inevitável que o governo tenha que suspender algumas de suas atividades não essenciais a partir desta meia-noite, quando termina o atual ano fiscal, por falta de fundos.

Como estava previsto, o Senado votou contra a emenda republicana que buscava atrasar a aplicação da reforma da saúde, uma das maiores conquistas do mandato do presidente Barack Obama , e devolveu a lei orçamentária à Câmara.

"O destino do país está em jogo", enfatizou o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, após a votação.

À meia-noite desta segunda-feira termina o ano fiscal e se esgotam os fundos para as atividades não essenciais do governo.


Enquanto isso, republicanos e democratas no Congresso estão longe de chegar a um acordo para evitar o primeiro fechamento federal em mais de 17 anos, já que o último aconteceu em janeiro de 1996.

Esse fechamento obrigaria a mandar para casa quase 800 mil funcionários durante o tempo que dure a escassez de fundos e poderia custar mais de US$ 1 bilhão aos cofres públicos, segundo a Casa Branca.

Após receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, Obama disse hoje que não está "resignado" com a possibilidade de o Congresso não conseguir um acordo de última hora para evitar o "fechamento" parcial do governo.

"O Congresso tem duas responsabilidades: aprovar um orçamento e pagar suas contas, e eu estou aberto e com vontade de ter negociações sobre um orçamento de longo prazo que assegure que invistamos na classe média e ajudemos a que a economia cresça", assegurou o presidente.

O presidente declarou que o governo não pode ficar bloqueado pela falta de dotações orçamentárias em um momento delicado para a economia, ao mesmo tempo em que advertiu do perigo que não haja também acordo sobre o aumento do teto da dívida, debate que deverá ser abordado antes de meados de outubro.

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