Bucareste - Os Estados Unidos reforçarão sua presença militar no Mar Negro com o envio no futuro de mais navios de guerra, disse nesta quinta-feira na Romênia o secretário de Defesa, Chuck Hagel.
O responsável americano fez essas declarações em entrevista coletiva no porto romeno de Konstanz, próximo à península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em março passado.
A presença nesse porto romeno do cruzeiro americano Vella Gulf, dotado com o sistema de mísseis guiados Aegis, "é uma clara expressão deste compromisso", destacou Hagel, segundo publicou a agência "Mediafax".
"Outro exemplo é o anúncio esta semana por parte do presidente (Barack) Obama de que pedirá ao Congresso US$ 1 bilhão para melhorar a presença dos EUA e as forças aliadas (no leste europeu), o que inclui mais rotações de tropas americanas e mais embarcações no Mar Negro", acrescentou.
O cruzeiro Vella Gulf é a quarto embarcação militar americana que entra nas águas do Mar Negro desde que a Rússia anexou a Crimeia em março, após um plebiscito no qual sua população majoritariamente de língua russa votou para se separar da Ucrânia.
"Manteremos este ritmo", ressaltou Hagel, que mostrou claramente sua preocupação com os movimentos separatistas na Ucrânia, onde os pró-russos se sublevaram em duas regiões orientais fronteiriças com a Rússia.
- 1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
1 /10(Getty Images)
2. Cidadania americana 2 /10(Ali al-Saadi/AFP)
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999.Fonte:
Treasury Department/PolicyMic 3. Mais idas que vindas 3 /10(Getty Images)
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países.Fonte:
UniGroup Relocation/Business Insider 4. Sem religião 4 /10(REUTERS/Lucas Jackson)
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas
1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,
1 entre 5. Fonte:
General Social Survey 5. O melhor país do mundo 5 /10(AFP)
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores.Fonte:
Pew Research Center (2011) 6. Orgulho da América 6 /10(Stock.xchng)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte:
Public Religion Research Institute 7. Determinismo americano 7 /10(Jewel Samad/AFP)
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte:
Pew Research 8. Capitalismo x Socialismo 8 /10(Joe Raedle/Getty Images)
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria.Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010,
a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
9. Senhores das armas 9 /10(Chung Sung-Jun/Getty Images)
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos
concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA 10 /10(Alex Wong/Getty Images)