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EUA prolongam proibição a companhias de voar a Tel Aviv

Administração Federal de Aviação americana prolongou por mais 24 horas a proibição a companhias aéreas do país de voar ao aeroporto internacional Ben Gurion


	Painel de voos no aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv
 (AFP/Getty Images)

Painel de voos no aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 14h54.

Washington - A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) prolongou nesta quarta-feira por mais 24 horas a proibição a companhias aéreas do país de voar ao aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.

Devido ao "perigo potencial criado pelo conflito armado em Israel e Gaza", a FAA mantém vigente a restrição emitida na terça-feira para os aviões de carga e passageiros de bandeira americana, indicou em comunicado.

A FAA proibiu na terça-feira às companhias aéreas de bandeira americana voar ao aeroporto internacional israelense depois que um foguete passou pelo escudo antimísseis israelense Cúpula de Ferro e impactou a uma distância de menos de um quilômetro das pistas.

Antes de saber da decisão da FAA, o executivo-chefe da companhia aérea Delta, Richard Anderson, em entrevista à emissora "CNBC", já tinha anunciado que sua companhia não retomaria suas viagens nesta quarta-feira.

Anderson declarou que a Delta tomou sua decisão "totalmente independente" da FAA e acrescentou: "Não permitiremos voos sobre Irã, Iraque, Síria, Ucrânia, Afeganistão ou Coreia do Norte".

A região da Palestina vive uma onda de violência pelo enfrentamento entre Israel e as milícias islamitas do Hamas, que causou cerca de 700 mortes.

Embora a proibição só abranja as companhias americanas, outras companhias aéreas como Air France, Lufthansa, Air Berlim e KLM também cancelaram seus voos a Israel.

O terminal de Ben Gurion, situada a 17 quilômetros de Tel Aviv, é o principal aeroporto internacional de Israel, e concentra mais de 95% do tráfego aéreo com outros países.

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