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EUA ponde sancionar empresas com supostas ligações com Irã

O Irã está proibido pelas Nações Unidas de realizar testes de mísseis balísticos, como parte das sanções contra o programa nuclear


	Irã: está proibido pelas Nações Unidas de realizar testes de mísseis balísticos, como parte das sanções contra o programa nuclear
 (VAHID REZA ALAEI/AFP/Getty Images)

Irã: está proibido pelas Nações Unidas de realizar testes de mísseis balísticos, como parte das sanções contra o programa nuclear (VAHID REZA ALAEI/AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 20h09.

Nova York - O governo do Estados Unidos está preparando uma série de novas sanções contra pessoas e empresas de vários países, por susposta ligação ao programa de mísseis balísticos do Irã, veiculou nesta quarta-feira o "The Wall Street Journal".

O jornal nova-iorquino cita fontes oficiais não-identificadas, para afirmar que os possíveis alvos estão no Irã, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos.

A ONU está investigando um teste de mísseis balísticos que teria sido realizado em novembro passado, e também um mês depois de outro exercício semelhante, que vai contra as resoluções aprovadas pelos integrantes da organização.

O Irã está proibido pelas Nações Unidas de realizar testes de mísseis balísticos, como parte das sanções contra o programa nuclear.

As supostas medidas que estariam sendo planejadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, seriam as primeiras aplicadas desde julho deste ano, quando foi fechado um acordo entre Irã e várias potências mundiais sobre o programa nuclear do país asiático.

De acordo com o "The Wall Street Journal", as sanções estão dirigidas contra duas empresas iranianas, envolvidas no programa de desenvolvimento de mísseis, assim como seus diretores.

A empresa Mabrooka Trading, dos Emirados Árabes, e seu fundador, Hossein Pournaghshband, assim como a subsidiária Anhui Land Gruop, de Hong Kong, seriam outros alvos.

As sanções impediriam empresas e dirigentes de manterem negócios com americanos. Além disso, qualquer ativo financeiro existente nos EUA seria bloqueado.

No último dia 17, o coordenador do Departamento de Estado dos EUA para a implementação do acordo nuclear iraniano de julho passado, Stephen Mull, anunciou que estavam sendo consideradas, as "consequências apropriadas" por estes testes.

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